Não deve ser nenhuma surpresa para os fãs de “After” que eles receberão um terceiro e quarto filmes baseados nos romances de Anna Todd. Mesmo que a segunda parte de “After”, hit indie do ano passado, — After We Collided — não tenha sido lançado nos Estados Unidos ainda, os corações de Tessa Young e Hardin Scott continuam.
As estrelas da franquia, Josephine Langford e Hero Fiennes Tiffin, anunciaram a notícia oficial de uma terceira e uma quarta sequência na página do filme no Instagram, para, respectivamemte, “After We Fell” e “After Ever Happy”. Ambos os títulos estão entrando em produção. Também foi anunciado que Castille Landon dirigirá os dois filmes. Recentemente, ela dirigiu o thriller dramático de Katherine Heigl e Harry Connick Jr., “Medo da Chuva” (Fear of Rain).
O primeiro filme, feito por US$ 14 milhões, arrecadou perto de US$ 70 milhões ao redor do mundo no ano passado — um grande sucesso na Europa, onde os romances são muito populares. “After” segue Tessa, que se apaixona por Hardin, um cara com um segredo sombrio. Já “After We Collided” — que, de acordo com o BoxOfficeMojo arrecadou mais de US$ 10 milhões no exterior até agora —, segue a separação intensa do casal e suas consequências. O diretor de Segundas Intenções (Cruel Intentions), Roger Kumble, foi o responsável pelo segundo longa.
“After We Fell” segue a vida de Tessa enquanto ela começa a se desestabilizar. Nada é o que ela pensava que era. Seus amigos. Sua família. A única pessoa em quem ela deveria confiar, Hardin, fica furioso quando descobre o grande segredo que ela está guardando. E ao invés de ser compreensivo, ele se volta para a sabotagem.
Em “After Ever Happy”, uma revelação sobre o passado abala profundamente a fachada impenetrável de Hardin — e então Tessa sofre uma tragédia, colocando seu relacionamento à beira do abismo. Conforme a verdade chocante sobre cada uma de suas famílias emerge, fica claro que os dois amantes não são tão diferentes um do outro. Tessa não é mais a garota doce, simples e boa que era quando conheceu Hardin — que também não é mais o garoto cruel e temperamental por quem ela se apaixonou intensamente.
A Voltage cuidou das vendas externas dos dois primeiros filmes.
Matéria por Anthony D’Alessandro para o Deadline
Tradução e adaptação por Equipes Hero Fiennes-Tiffin Brasil e After Brasil.
Os protagonistas de “After 2”, Josephine Langford, Hero Fiennes-Tiffin e Dylan Sprouse, contam para a VanityFair.it as emoções e curiosidades por trás de um dos filmes mais esperados do ano. E a escritora da saga, Anna Todd, fala sobre a importância de falarmos sobre sexo entre os mais jovens.
Os leitores que reprovaram o primeiro filme por ser muito diferente do livro, amenizar a relação entre Tessa e Hardin e eliminar muitas das cenas de sexo presentes entre as páginas não ficarão decepcionados, pois “After We Collided”, o segundo capítulo de uma das sagas mais bem sucedidas dos últimos anos, eleva o nível e as atmosferas carregadas de tensão, sexual e emocional, dos protagonistas da obra original de forma surpreendente, plausível e absoluta.
“A produtora garantiu que desta vez eu tivesse mais poder no processo criativo para que os fãs não ficassem decepcionados.” — Anna Todd.
“O primeiro filme não tinha muitas das sombras que caracterizam a relação entre Tessa e Hardin. O diretor Roger Kumble imediatamente se familiarizou com o material que trabalharia e estava animado para dar aos fãs o que eles queriam”, disse a escritora Anna Todd, em uma conferência via Zoom, ao apresentar à imprensa estrangeira o segundo filme de seu livro, After 2 – Un cuore in mille pezzi, publicado na Itália pela Sperling & Kupfer.
O filme, que chega aos cinemas em 2 de setembro, retoma a história de onde parou: Tessa descobriu que Hardin, o garoto por quem ela se apaixonou loucamente em seu primeiro ano na faculdade, decidiu seduzi-la devido a uma aposta e agora ela está determinada a reprimir qualquer sentimento que a prenda a ele. Enquanto Hardin não consegue se livrar dos maus hábitos que já havia mostrado no primeiro filme, Tessa segue em frente, começa um estágio na editora Vance e conhece um cara que parece ter todas as qualidades necessárias para se candidatar ao posto de namorado perfeito. Seu nome é Trevor e, embora os fãs dos livros tenham sentimentos diferentes em relação ao personagem, sabemos que ele ganhará grande parte do público por sua aparência e olhos verdes. Ele será interpretado por Dylan Sprouse, que explica como foi emocionante se tornar parte de um projeto tão querido por jovens do mundo todo: “Quando cheguei em Atlanta, sabia que entraria em uma produção muito querida. De um lado, havia a atmosfera da equipe em que todos pareciam se conhecer e se divertir muito – e do outro, o efeito After que encantou os fãs.”
Josephine Langford e Hero Fiennes-Tiffin, agora muito mais íntimos na tela e grandes amigos na vida real, estão de volta a seus personagens. “Neste filme, finalmente encontramos uma Tessa mais madura e sábia, lidando com um estágio e a bagagem de seu primeiro grande amor “, revela Josephine, que usa roupa preta e uma maquiagem pesada.
“O primeiro filme gira em torno do encontro dos dois protagonistas e, quando ele termina, o público sabe os sentimentos que eles têm um pelo outro. Por outro lado, o segundo se concentra em explorar o mundo interno dos personagens, então não acho que os dois protagonistas mudam significativamente: prefiro dizer que é a maneira como os vemos que muda”, acrescenta Hero, com o cabelo para trás e de polo bege, que se destaca em um fundo branco. Desta vez, ambos estarão envolvidos em mais cenas de sexo do que no primeiro “After”. Perguntamos a ele se houve um pouco de constrangimento no set, e foi Josephine quem respondeu. Hero diz que “algumas vezes eu esqueci minhas fala, o que foi embaraçoso”, então Josephine explica que ter uma equipe sempre pronta para te ajudar foi crucial para fazê-la se sentir confortável ao filmar sequências mais ousadas. “Esse é o tipo de ambiente que você precisa para ser capaz de fazer tal filme e ficar emocionalmente estável no set.”
Além do relacionamento de Tessa e Hardin, “After 2” mostrará mais sobre o passado, especialmente o de Hardin. “Saber o que ele passou pode nos dar algumas explicações sobre o seu comportamento e jeito de ser”, acrescenta Hero, que ressalta que ele nunca fez uma aposta tão terrível como Hardin fez com seus amigos para fazer com que Tessa se apaixonasse por ele e depois tivesse o coração. “Eu nunca poderia fazer algo tão ruim. Admito ter apostado muito dinheiro no meu time favorito algumas vezes, mas é algo que não faço mais.”
“Acho que desse ponto de vista, o presente conta mais do que o passado e a evolução que ambos vivem como seres humanos também emerge de uma mudança na forma de comunicação entre eles,” Josephine também comenta.
A história dos dois protagonistas, por outro lado, é tão familiar para o público que nem mesmo a autora da saga, Anna Todd, sabe explicar porque seus cinco livros encontraram o gosto de tantos leitores em todo o mundo: “Eu também gostaria de saber. Acho que o sucesso de “After” é devido ao fato de que você pode encontrar uma parte de si mesmo em cada um dos personagens. As histórias contadas são tantas que, mesmo que você não possa se ver em Hardin ou Tessa, você pode se ver em Molly ou Steph, e você pode encontrar algo sobre sua própria infância descobrindo o vício de Hardin. Não é simplesmente a história de duas pessoas fazendo sexo e brigando, os personagens são profundos para que qualquer um possa, em partes, se identificar com eles. Essa é a conclusão que cheguei ao longo dos últimos dois anos.”
As demonstrações de afeto pelo trabalho de Todd, por outro lado, vieram em mais de uma ocasião – em certo momento ela conta ter tido contato de dois pais brasileiros que haviam perdido a filha, que morreu com seu livro no colo. “Muitas meninas me dizem que aprenderam várias coisas. Tem aquelas que me disseram que perceberam que deveriam largar um menino, aquelas que entenderam que deveriam perdoar seu pai, aquelas que perceberam que deveriam se sentir mais seguras e aquelas que tinham que desistir da ideia de um amor perfeito. Eu amo ver tantas reações diferentes porque, por mais que muitos não acreditem no meu trabalho, eu posso atingir o coração de muitas pessoas, de um jeito ou de outro.”
Falar sobre sexo não é uma escolha qualquer, mas sim necessária: “Eu não entendo esse hábito de querer manter as meninas afastadas sobre tudo relacionado ao sexo, e subordinar sua ideia de sexo a um ponto de vista puramente masculino. Quando ‘Cinquenta Tons de Cinza” foi lançado, muitas mulheres escondiam a capa do livro, aterrorizadas por saberem que estavam lendo um romance erótico. Mas quando você é uma pessoa adulta, isso não deveria acontecer. Também penso nas controvérsias provocadas por “After”, relacionadas ao fato de que as meninas leram sobre masturbação, mas eu não entendo o porquê que você deveria ter vergonha. Se você se sente ofendido pelo sexo, você não é obrigado a ouvir sobre isso, mas aquelas pessoas que são curiosas – e muitas meninas jovens são – têm todo o direito de explorar sua sexualidade e fazer sexo. O sexo deve permitir que você se sinta poderosa, e por mais generalizado que possa parecer, são principalmente os homens que teriam mais a aprender sobre o assunto. Para que haja uma verdadeira coesão nos relacionamentos, é importante que as meninas possam expressar sua sexualidade e experienciá-la como uma coisa normal, e que o assunto seja abordado sem nenhuma vergonha.”
Entrevista por Mario Manca para a Vanity Fair Italia.
Tradução e Adaptação por Tiffany Luana e Marcelo Ramos para o After Brasil.
O mundo era um lugar muito diferente quando Nikolaj Coster-Waldau e Hero Fiennes Tiffin voaram para o Canadá para filmar The Silencing no ano passado. Coster-Waldau estava terminando de gravar a sétima temporada como Jaime “Kingslayer” Lannister em Game of Thrones da HBO, enquanto Fiennes Tiffin seguia seu papel de arrogante mercurial em After, a adaptação para jovens adultos de enorme sucesso.
Então, é claro, veio a pandemia, destruindo basicamente tudo sobre o mundo – incluindo o processo usual de promoção de um filme de suspense e cheio de estilo como The Silencing. Por necessidade, The Silencing chegará em cinemas selecionados e em vídeo sob demanda, estou conversando sobre isso com Coster-Waldau e Fiennes Tiffin de nossas respectivas quarentenas: Coster-Waldau na Dinamarca, Fiennes Tiffin na Inglaterra e eu na Califórnia.
Felizmente, The Silencing é exatamente o tipo de filme que deve fornecer uma distração bem-vinda para quem precisa de uma pausa do mundo real agora. Coster-Waldau interpreta Rayburn, um caçador aposentado que passa seus dias protegendo uma reserva natural e procurando a filha adolescente desaparecida, que todos supõem que esteja morta. Fiennes Tiffin interpreta Brooks, um jovem errante problemático com uma série de segredos. E quando o cadáver de outra adolescente é descoberto, os dois personagens acabam como protagonistas de um mistério cada vez mais tortuoso.
Aqui, Coster-Waldau e Tiffin falam sobre The Silencing, pintando seus dentes de marrom, e como é quando um diretor começa a brincar com uma arma no set:
Já se passou quase uma década desde que o roteirista Micah Rahnum escreveu o roteiro – e ganhou uma parceria – para The Silencing, mas vocês só se juntaram a este projeto nos últimos dois anos. Como esse script acabou chegando para vocês?
Nikolaj Coster-Waldau: Eu li anos atrás e achei um ótimo roteiro. Uma história muito simples, mas uma pequena reviravolta em uma história familiar. Começamos a procurar um diretor… e demorou um pouco, com as agendas se alinhando. E então eu vi o filme de Robin Pront, The Ardennes, que era tão bom e interessante e tinha algumas das qualidades que pensamos que seriam ótimas para isso.
Então era isso. De repente, aconteceu em uma reviravolta. Era um orçamento muito, muito baixo. Nós disparamos ao norte da fronteira, em Sudbury, Canadá. Excelente localização. Quando pesquisei Sudbury, uma das primeiras coisas que surgiram é que costumava ser um lugar onde as pessoas entendiam os efeitos da chuva ácida. Porque era uma grande cidade de mineração, e eles tiveram a pior chuva ácida do mundo. Literalmente, não sobrou vegetação, lá nos anos 70. Mas agora é lindo.
Hero Fiennes-Tiffin: Eu tinha acabado de promover o primeiro filme After. Eu deveria ir para casa, mas fui gentilmente convidado para o Met Gala. Tive um período intermediário em que voltaria para casa para um bom descanso de três semanas antes de voltar para Nova York. E de repente, isso apareceu, e se encaixou perfeitamente na programação – além de ser um papel no qual eu estava super interessado.
Rayburn é um verdadeiro sobrevivente, com uma reputação bem merecida por caçar e fazer armadilhas. Você tem alguma dessas habilidades?
NCW: Eu mesmo já cacei. Sempre gostei do ar livre. Mas Rayburn tem uma maneira muito específica de sobreviver. Ele usa uma garrafa de Jack Daniels para passar o dia. Eu nunca fiz isso. Obviamente, esta é a história de um cara que já estava bastante perturbado – mas perder sua filha cinco anos antes do filme começar o descarrilou completamente. Esse é um bom ponto de partida para um ator, se você pode começar de algum ponto extremo.
É difícil imaginar como as coisas poderiam ficar muito piores para ele, mas pioram.
NCW: Pelo menos ele tem um cachorro. Sempre há cachorros!
E Hero, espero que você não leve isso como um insulto, mas você não parece que seria o primeiro nome na lista a interpretar um adolescente viciado em drogas de Minnesota.
HFT: Foi tão bom fazer um papel tão diferente do papel de After. Mesmo sendo um papel coadjuvante, com um elenco tão bom… After é, você sabe, só eu e Josephine Langford, e esse foi o nosso primeiro filme. Então, ir e atuar com Nikolaj e Annabelle [Wallis] – em um papel completamente diferente que se encaixava perfeitamente na programação – foi apenas um sonho que se tornou realidade. Foi muito rápido, na verdade, mas funcionou perfeitamente.
Não vou estragar nada, mas é seguro dizer que Brooks tem alguns demônios. Como você conseguiu entrar na cabeça de um cara com tanto trauma?
HFT: Alguns papéis são emoções relacionáveis que você está retratando, e esse nem tanto, para mim. Então, fiz algumas pesquisas sobre traumas de infância e como isso afeta seu comportamento. Prescrições de opioides e problemas com drogas – isso era algo que eu definitivamente tinha que me educar com antecedência.
Mas essa é a diversão do trabalho, não é? Essa é a essência da atuação, quando você está tentando fazer algo mais longe de você. Quando exige mais. Quando te colocam na maquiagem e pintam seus dentes de marrom…
Os dentes marrons eram um toque muito bonito.
HFT: As pessoas ficaram meio hesitantes, saindo do After, para me deixar com um olho roxo e dentes sujos. E eu disse, “Vá em frente, pessoal! Vamos lá!” Foi sugestão do diretor, Robin Pront, e eu realmente gosto do visual que criamos.
Entre Brooks, Hardin Scott e o jovem Voldemort, você parece que está desenvolvendo um talento especial para personagens com um lado sombrio. É esse o tipo de papel que atrai você? Ou isso é apenas uma coincidência?
HFT: Eu sou tão novo nisso que ainda não sei realmente qual é a minha preferência. Eu gosto de fazer um pouco dos dois. Acho que você sabe no que é melhor ou para qual você é mais adequado. Até agora, tem sido menos dos personagens angelicais. Eu definitivamente quero continuar tentando os dois. Eu realmente não tenho um papel dos sonhos. Eu adoraria destruir algo como Indiana Jones ou James Bond, mas há tantos gêneros e filmes que amo. Não quero me colocar em uma posição em que tenho algo em que tenho que focar, porque simplesmente sei que há muito valor em todos os tipos diferentes de papéis que gostaria de desempenhar.
Às vezes, eventos inesperados ajudam a impulsionar a carreira de um jovem ator. Pegue, por exemplo, Hero Fiennes Tiffin, que uma vez interpretou Tom Riddle (a versão mais jovem do antagonista Lord Voldemort) em Harry Potter e o Enigma do Príncipe e mais tarde, ao entrar na idade adulta, se tornou um protagonista/galã no mundo sexy, dramático e romântico contemporâneo After, baseado no romance jovem adulto popular. O ator e modelo tinha acabado de promover o filme e estava se preparando para o Met Gala, quando soube que havia sido escalado para The Silencing.
Interpretar um suspeito de assassinato com problemas emocionais era exatamente o que Fiennes Tiffin esperava adicionar à sua lista crescente de créditos. As três semanas de filmagem no Canadá se encaixaram perfeitamente em sua programação, antes que ele precisasse retornar ao set para filmar a sequência After.
Aos 22 anos, Fiennes Tiffin já é um veterano da indústria do cinema. Antes de interpretar o jovem bruxo Riddle em 2009, ele fez sua estreia na comédia britânica de 2008 Bigga Than Ben. Nascido Hero Beauregard Faulkner Fiennes Tiffin, ele vem de uma renomada família de atores e cineastas. Sua mãe é a diretora premiada Martha Fiennes (Onegin) e seu pai é o diretor de fotografia George Tiffin. Seus tios são os atores Ralph Fiennes (que interpretou Lord Voldemort ao longo da série Harry Potter) e Joseph Fiennes (Shakespeare Apaixonado). Fiennes Tiffin não recebeu apenas o papel de Tom Riddle por causa de sua conexão familiar, no entanto. Ele competiu contra centenas de outros meninos para ganhar o papel. O diretor David Yates disse que o jovem foi escolhido porque conseguiu “o jeito, o humor sombrio e o espírito estranho do personagem.”
Essa capacidade de mergulhar profundamente nos recessos emocionais sombrios dos personagens veio a calhar com seu papel de Brooks no filme de suspense de Robin Pront, The Silencing, que também é estrelado por Nicolaj Coster-Waldau de Game of Thrones e Annabelle Wallis do famoso Peaky Blinders.
Interpretando Brooks, Fiennes Tiffin é um jovem adulto problemático que cresceu em um lar adotivo fisicamente abusivo. Ele se viciou em opioides e já há algum tempo tem problemas com a lei. Quando o corpo de uma jovem é descoberto ao longo das margens arborizadas de um rio, Brooks se torna um suspeito. Até que mesmo sua irmã, a xerife local nesta pequena e moribunda cidade localizada na fronteira americano-canadense, comece a suspeitar que ele pode ser o culpado. Enquanto isso, Rayburn (Coster-Waldau), um caçador aposentado, assiste uma cena assustadora – um caçador em um terno ghillie (um disfarce de gravetos) está rastreando outra jovem como presa em sua propriedade de santuário de animais, então ele sai para investigar. A Xerife Gustafson (Wallis) investiga profundamente a caça ao assassino e enfrenta o dilema moral do que fazer se descobrir que seu irmão é o culpado.
A Saban Films lançará The Silencing nos cinemas, bem como em VOD (Video on demand) e em plataformas digitais no dia 14 de agosto.
De sua casa em Londres, Fiennes Tiffin falou por telefone sobre interpretar um personagem problemático em The Silencing e reprisar seu papel de Hardin Scott em After We Collided (After Depois da Verdade), o próximo capítulo do casal e seu relacionamento tumultuoso, que deve ser lançado por VOD em outubro.
O que te atraiu para você ao interpretar esse personagem, Brooks, em The Silencing?
Foi tudo muito rápido em termos daquela oferta de trabalho. Eu estava na verdade promovendo After, e então eu deveria ir para casa por algumas semanas, e depois ir para o Met Gala, mas então recebi a oferta para interpretar Brooks, que é um papel tão bom que se encaixa quase perfeitamente dentro disso período de três semanas após o Met Gala e para a próxima sequência de After.
O papel em si era algo que eu queria fazer porque o achei atraente, mas também porque ajudou a equilibrar com alguns dos papéis que fiz anteriormente. Ir de After para algo tão diferente como isso e então voltar para o segundo filme de After foi algo que definitivamente me atraiu. Parecia algo que era para ser, devido o tempo do cronograma e o quanto eles estavam interessados em mim, e o quanto eu estava atraído pelo personagem. Muito raramente funciona tão perfeitamente.
Brooks é muito perturbado e por razões muito compreensíveis: ele sofreu abuso de seus pais adotivos e tem problemas de abandono com sua irmã mais velha, que recentemente voltou à sua vida. Como você entrou na mentalidade desse personagem?
Eu fiz uma boa pesquisa sobre os efeitos de traumas de infância semelhantes sobre as pessoas, os efeitos dos medicamentos prescritos e do problema com opioides. É um caso menor na Inglaterra, então eu tive que me educar um pouco sobre isso na América. Acho que a localização foi apropriada para as cenas em que estávamos ambientalmente e no que diz respeito aos personagens, então metade do trabalho foi feito para mim (como ator) – do jeito que era tão imersivo, todo o ambiente era, ao invés de estar em um estúdio, onde é completamente diferente por dentro do que é por fora. Então, eu senti como se estivéssemos vivendo no ambiente em que tudo foi definido.
Seu diretor, Robin Pront, disse que queria que o público sentisse aquela sensação de frio e que precisava de “um abraço caloroso”.
Sim, você pode ver logo no início que ele tinha esse estilo direto ao ponto. Eu sei exatamente o que ele quer dizer. Com o visual e a trilha sonora, você sabe em 10 segundos de filme qual é o seu clima. Ele fez um ótimo trabalho em definir esse tom.
Como foi trabalhar com seus colegas de elenco Nicolaj Coster-Waldau e Annabelle Wallis?
Passei muito mais tempo com Annabelle do que com Nicolaj. Ela interpreta minha irmã mais velha e me acolheu muito. Eu me senti muito bem cuidado. Com Nicolaj, nossa grande cena juntos infelizmente foi cortada, então eu não tive muito tempo para aprender e trabalhar com ele, mas o tempo que eu fiz, eu aproveitei. Eu só queria ter tido mais tempo com ele.
Você gravou After We Collided depois de The Silencing. Estava tudo encerrado antes do confinamento da pandemia?
Felizmente, terminamos um pouco antes de tudo acontecer. Encerramos bem a tempo. Ao pensar em como o coronavírus afetou o lançamento de filmes, tive muita sorte de que todas as coisas em que estava envolvido já haviam sido feitas antes (do confinamento).
Você voltou para casa na Inglaterra durante o confinamento?
Sim, estive em casa em Londres, não fazendo muito. Fazendo as coisas de sempre e depois abandonar metade delas. Você sabe como isso vai. Nas primeiras semanas, toda a minha roupa estava lavada quando precisava e a grama estava cortada, eu fazia minhas corridas. Então, algumas semanas depois, a roupa começou a se acumular.
Você tem permissão para sair por Londres agora, onde você teve uma onda de calor e todos estavam ao ar livre nos parques.
Está super quente hoje. Isso meio que vem e vai. Estou aqui há 22 anos e não há consistência no clima de Londres. Você meio que acorda e olha pela janela para ver o que acontece. As estações do ano não significam nada aqui, eu não acho. Ouvi dizer que estava muito nublado em LA pelos meus amigos de lá.
Você está lendo roteiros? Há alguma luz no final do túnel indicando quando você pode voltar ao trabalho?
Sim. Em termos de projetos, os roteiros ainda estão circulando e os telefonemas ainda são feitos. Não está rolando nada, mas se tudo correr bem, talvez no início do próximo ano, mas nada que eu possa dizer ainda.
Você tem After We Collided saindo em VOD no dia 2 de outubro. Interpretar Hardin Scott no longa fez de você um galã entre seus fãs. Como é ser admirado por tantos fãs?
Me sinto obviamente honrado e muito grato a eles. Grande parte do crédito deve ir para Anna Todd, a autora dos livros, que criou um personagem tão bom. Todos os fãs já são tão atraídos por Hardin. Eu só tinha que dizer as palavras no papel. Os fãs agora me apoiam com a mesma abordagem dos personagens sobre os quais leram. Estou simplesmente feliz por ter dado vida a esse personagem.
Você vai promover o lançamento desse filme também?
Sim, eu realmente tenho feito isso, ontem e hoje, enquanto conversamos. Apenas me preparando para mais trabalho quando o trabalho chegar.
Existe um determinado papel ou tipo de filme que você gostaria de participar?
Eu não tenho um papel dos sonhos, por si só, mas se você me colocar no local, suponho que um papel aleatório que eu adoraria fazer é um tipo de filme de Indiana Jones ou James Bond. Ação, mas não apenas ação pura. Então, algo assim em algum momento seria definitivamente algo que eu adoraria fazer.
“Acho que deve ser do bacon na panela logo de manhã”, brinca o ator britânico HERO FIENNES TIFFIN, enquanto se lembra com carinho de seu cheiro favorito no mundo. Muitos estariam apressados em concordar. “Nem sinto fome de manhã, mas se sentir cheiro de bacon em uma panela, terei fome”, continua ele. É claro que, chegando em segundo lugar, está o novo perfume de SALVATORE FERRAGAMO, do qual Tiffin — o novo ilustre rosto da campanha — simplesmente não se cansa. “Eu borrifei aqui e todo mundo adora. Eles continuam: ‘que cheiro é esse? Quem cheira tão bem?’ Aí está.”
Em uma explosão perfumada de frutas cítricas, couro e violeta metálica do Mediterrâneo, a nova fragrância Ferragamo for Him defende a individualidade, exigindo que o homem moderno seja ele mesmo sem desculpas. Em uma campanha filmada por Gordon Von Steiner e Luca Khouri, Tiffin pergunta: “quem você quer ser?” enquanto olha para o futuro refletindo sobre o homem que ele quer se tornar. Mas que conselho ele daria a si mesmo quando jovem? “Não dê ouvidos ao papai sobre não ir à escola, porque você não precisa. E acho que apenas se preocupe menos, tudo vai ficar bem.”
LOVE conversou com o ator sobre o cheiro que o lembra de casa, suas melhores lembranças das filmagens do ensaio e como ele entra no personagem para os próximos papéis.
Qual é o primeiro cheiro que você lembra?
Eu acho que é provavelmente um cheiro de gasolina, como um carro correndo. Uma viagem de carro tarde da noite, onde apenas sentimos o cheiro do posto de gasolina.
Qual cheiro te faz lembrar de casa?
A loção pós-barba do meu pai me lembra de casa. Basicamente, o cheiro do meu pai.
Ele sempre usou a mesma?
Sim, ele usa. Na verdade, ele comprou para mim e para meu irmão uma, num Natal, então houve alguns anos em que todos nós tínhamos o mesmo cheiro! Então percebemos que provavelmente não era uma ótima ideia, mas sim, a loção pós-barba do meu pai definitivamente me faz sentir como se estivesse em casa.
O que você mais nota em um cheiro?
Provavelmente como isso faz eu me sentir, e principalmente se eu já cheirei antes… como as memórias que evoca. Sinto que na maioria das vezes, quando me sinto nostálgico, quase sempre é evocado por um cheiro.
Como você descreveria a fragrância de Ferragamo em uma frase?
Um perfume perfeitamente equilibrado, que combina o antigo e o novo, versátil para qualquer ocasião.
Você já a usou?
Eu tenho, eu uso muito, na verdade. Na verdade, eu pedi um monte para dar aos meus amigos e agora todos temos o mesmo. Então agora existem uns dez de nós com o mesmo cheiro. Nós vamos nós vestir igual também, eu acho.
Do que o perfume da Ferragamo faz você se lembrar?
Para ser sincero, eu sei que você provavelmente está perguntando o que isso me lembra nos modos de vida anteriores, ou o que seja. Mas acho que porque no dia em que filmamos foi a primeira vez que cheirei e não recebi um frasco por um tempo depois. Agora, quando uso ou sinto o cheiro, isso me lembra o dia em que filmamos pela primeira vez.
Isso me leva à minha próxima pergunta: qual foi o seu ponto alto no set?
Ponto alto no set? Hmm. Parece ruim dizer quando acabou, mas acho que porque fizemos muita coisa naquele dia, não estávamos andando por aí sem fazer nada. Foi um dia de trabalho muito longo e árduo, mas conseguimos nos encaixar muito nele. Eu só tenho que creditar toda a equipe por trás disso, porque em termos de quanto você faz em uma sessão, essa foi definitivamente a mais eficiente. Eu acho que todo o processo. No momento em que terminamos e olhamos para trás, realmente fizemos muito. Eu estava orgulhoso disso.
Onde vocês gravaram? Em Londres?
Não, foi filmado em Nova York. Não me lembro exatamente onde, foi em alguns locais. Estávamos no telhado, em um teatro e em uma escada de incêndio.
Legal. Tudo em um dia?
Sim, sim, sim. Fizemos um monte de fotos e looks diferentes. Eu acho que eles tinham várias opções para escolher. Na verdade, fizemos muitas coisas naquele dia!
Ocupado. Muito ocupado. O que um cheiro pode fazer, que um toque não pode?
Eu acho que evocam memórias. Como eu estava dizendo antes, acho que há algo que o cheiro pode fazer que nenhum outro sentido pode fazer, e isso leva você de volta a um momento em que você se lembra desse cheiro. Sempre me bate do nada se eu sinto o cheiro de algo que eu já cheirei antes, seja comida, perfume de outra pessoa ou algo assim. Eu acho que nenhum outro sentido tem nada a ver com isso, como evocar a memória que o perfume tem.
Como você faz para entrar no personagem quando está atuando?
Depende do papel, mas acho que geralmente, para mim, só preciso de um pouco de tempo sozinho e se eu preparei o personagem bem o suficiente, não preciso de muito tempo para entrar na mente dele, porque basicamente só depende disso. Eu sinto que nos meses que antecedem as filmagens, você trabalha tanto no personagem que, quando chega a filmar, não é tão complicado entrar nesse personagem, porque você já tem tudo na cabeça sobre ele, se isso faz algum sentido. Eu acho que é apenas mais sobre o tempo de preparação do que os dez minutos antes de você filmar.