Inanna caiu como uma luva no papel de Molly Samuels — a garota rebelde de cabelos rosa que atormenta a vida da Tessa no primeiro momento da série.
Para o After Brasil, a atriz e cantora Inanna Sarkis contou o que a atraiu para este projeto, revelou cenas que foram filmadas mas não apareceram no filme, além de uma música, que estaria na trilha sonora do longa e acabou sendo cortada — mas que ela vai lançar mesmo assim. Confira:
Por que você quis fazer parte de After? O que na história te chamou atenção ao projeto?
Inanna: Sinto que a minha personagem, ela definitivamente me atraiu a este projeto. Acho que ela é tão única e diferente, ela traz um novo elemento ao filme que eu apenas amo interpretar — falando nisso, que pergunta interessante!
Por que você acha que este é um bom momento para este filme ser lançado?
I: Eu acho que não há nada lançado neste momento que seja como este filme e é um ponto super importante na vida de alguém. Ele ilumina este momento. Todos nós passamos por isso e sinto que é apenas a vida e faz com que as pessoas sintam que não são as únicas tendo esses problemas. Sinto que tenho uma fanbase tão forte nesta idade que quer ver o filme e eles não são os únicos.
Qual foi o maior desafio ao interpretar a Molly?
I: Acho que definitivamente a parte onde ela é super vingativa contra a Tessa e apenas… especialmente na revelação da aposta. Acho que aquela foi a cena mais difícil porque eu tinha a Tessa na minha frente chorando e eu deveria parecer forte e agir como se não estivesse me atingindo. Acho que uso aquilo como mais uma camada da Molly porque no fundo ela provavelmente se importa, mas não demonstra, sabe?
O que tem nela que te faz pensar que ela tem redenção?
I: Acho que ela é muito… Não há meias palavras com ela, não há nada que ela esconda. Eu prefiro ter alguém tão direto assim comigo do que alguém que seja falso e duas caras. Você sabe o que esperar dela. Acho que definitivamente isso é uma ótima qualidade e ela é muito assertiva e ela sabe o que quer e quando quer.
Como foi trabalhar com a Anna no set todos os dias?
I: Foi incrível! Eu mandava mensagens pra ela — eu mandei uma mensagem antes de filmarmos e ela foi tão… ela me contou toda a história passada da Molly. Muitas coisas aconteceram na vida dela que coisas que a tornaram quem ela é. Então, acho que definitivamente são os elementos que eu queria saber e a Anna tem tipo uma sinopse de dez páginas sobre o passado dela. Existe um livro chamado Before também onde tem mais ou menos essa história da Molly antes dos acontecimentos em After e algumas partes realmente explicam porque ela é como é agora. Momentos que foram importantes na vida dela.
Então você leu os livros para te ajudarem a construir a personagem?
I: Para conhecer sua história foi muito importante pra mim. Existiu um momento — algo que ninguém sabe — mas ela viu o seu namorado morrer em um acidente de carro, pois ela estava no carro com ele. Este é o momento onde ela muda — ela deveria ir à faculdade e então ela não quer mais, pinta o cabelo de rosa e se rebela completamente. Ela sente que não há nada mais para ela. Sinto que saber disso, que aconteceu momentos antes dela partir para a faculdade, foi muito importante para conhecer a personagem.
After tem essa fanbase enorme, como foi saber que nós fãs estávamos tão animados para vermos estes livros ganharem vida? Como foi ter essa responsabilidade toda?
I: Definitivamente incrível, mas eu fiquei um pouco estressada. E se vocês não gostarem? E se vocês odiarem? Muitas pessoas não gostam da minha personagem, mas eu gosto de ouvir as suas opiniões a respeito. Eu recebi vários eu amo você, Molly. Eu não recebi muitas coisas negativas, mas estou aguardando. Eu dei tudo de mim e espero que vocês gostem de como eu interpretei a personagem.
Você tem muitas experiências com fãs?
I: Ontem mesmo eu estava filmando um videoclipe e eu acidentalmente deixei meu localizador ligado quando postei nos Stories e vários fãs de After vieram ao set com fotos minhas no filme. Foi muito fofo. Todo mundo é tão doce e honestamente, é uma bênção poder fazer parte deste projeto maravilhoso.
Então obviamente After tem uma fanbase grande, mas o bom das adaptações de livros para filmes é que ela abre portas para novas pessoas conhecerem. O que você diria às pessoas que não leram os livros, por que deveriam ver o filme?
I: Às pessoas que não leram o livro? É um filme maravilhoso. É divertido, tem vários momentos engraçados, é relacionável para o público demográfico. É um filme único e muito legal. E eu estou nele — então veja.
Qual foi a sua cena favorita de filmar?
I: Minha cena favorita foi definitivamente a da festa, essas cenas que tem todos nós juntos. Toda a equipe, o elenco todo, é tão divertido de trabalhar junto. Eu amo todos eles, então eu honestamente acho que a festa, pois foi a única com todos nós. Todos estavam na cena e foi divertido. Ficamos acordados até muito tarde, acho que 4 da manhã. Mas ainda assim foi a melhor cena.
Falando do elenco, dá pra ver no filme, como todos vocês ficaram muito próximos. Qual é a sua lembrança favorita do set? Algo específico?
I: Teve um dia em que estava chovendo muito, estávamos filmando por horas e havia uma tempestade forte acontecendo. Foi o dia em que filmamos a cena da fogueira e estávamos no meio da floresta. Estavam todos tão entediados, então apenas os convidei para o meu trailer e ficamos acampados lá. Ficamos lá por horas até a chuva dar uma trégua e pudemos filmar. Foi realmente divertido.
Teve alguma cena que você filmou, mas que não foi parar no filme e você gostaria muito que tivesse tido?
I: Sim, teve uma cena em que eu ia até a Tessa no campus e nos levou um dia inteiro para ser filmada. Acabou não entrando no filme, porque não cabia. Está realmente incrível e foi legal, mas você sabe, acabou não indo para a versão final.
Sempre há as cenas deletadas, certo?
I: Sempre! Talvez a gente veja essa cena em outra hora.
Qual foi a coisa mais importante que você aprendeu sobre si mesma enquanto filmava?
I: Sinto que tive que sair da minha mente muitas vezes, e percebi isso enquanto filmava. Eu penso demais e noto isso mais ainda. Especialmente quando interpreto certos personagens. Eu preciso parar de pensar demais e apenas fazer as coisas. Fazer o que for que eu tiver vontade e não me segurar. Isso é o que minha personagem faria, ela não se contém, então eu tentei também.
O que você gostou mais: fazer um filme ou curtas para o Youtube?
I: São duas coisas diferentes. Eu diria que filmar um filme só porque existe um outro calibre envolvido e é menos estressante e tem essa coisa de entrar na vida de um personagem. Com os meus próprios vídeos para o Youtube, estou escrevendo, produzindo, procurando por locações, encontrando assistentes, dirigindo-os. Eu organizo as cenas. Eu as edito. É só… Eu faço todas essas tarefas e apenas amo atuar. Obviamente, eu quero dirigir algo em algum momento, mas estou vivendo o momento, que é este personagem agora. Com filmes, eu posso fazer isso. Não me preocupar com nada, além da personagem, não pensar nas outras tarefas.
Você tem algum conselho para quem está procurando fazer esse crossover entre Youtube e cinema?
I: Minha intenção foi sempre criar as coisas que outras pessoas levariam mais a sério e não focar muito nas visualizações e seguidores. Sinto que isso está sempre na minha mente. Eu não quero nunca criar coisas apenas pelas visualizações, para conseguir seguidores, clickbait e coisas assim. Sinto que quero criar personagens que eu quero interpretar. É algo importante. Tento pensar nisso o máximo possível com o orçamento zero que eu tenho. É assim como criar e escrever as coisas que você imagina a si mesmo interpretando. É crucial. E continuar fazendo isso até ter uma oportunidade.
O que você espera que as pessoas que forem ver o filme levem para casa?
I: Que está tudo bem passar pelas coisas que você está passando. Seja mudando-se par uma nova escola ou como a minha personagem, brigando por um cara. É comum. Você não está só. É apenas uma maneira diferente de lidar com isso. Existe sempre outro alguém passando pela mesma situação.
Como foi trabalhar com sua diretora, Jenny Gage?
I: Foi ótimo. Ela ajuda muito. Amo o fato de também termos tido a Anna Todd no set o tempo todo. Ela realmente ajudou a dissecar e conhecer os personagens. Jenny me fez sentir bastante confortável — está tudo bem se soltar e ficar livre enquanto filma.
O que você aprendeu ao filmar este filme que você vai levar com você em outros projetos?
I: Provavelmente a ser mais confiante. Acho que primeiro, no início, eu estava tipo ai meu deus, será que estou fazendo certo? Especialmente no primeiro dia de filmagem, estava super nervosa. Eu não conhecia ninguém. Eu quero o próximo filme logo, onde eu posso ter um momento para ficar realmente confortável com todos primeiro e então começar a filmar. Então isso definitivamente ajuda porque uma vez que você conheceu todo mundo e está confortável, então você pode ficar mais solta e ser você mesma no personagem.
O que há em seguida pra você? O que os fãs podem esperar ver em seguida?
I: Definitivamente trabalhando em novos personagens e fazendo testes. Eu filmei um piloto para a Amazon que espero que seja escolhido. Tenho um clipe novo que filmei ontem! Literalmente até às 3 da madrugada! Uma música que deveria estar no filme, mas estou lançando ao mesmo tempo que o filme sai nos cinemas. O clipe eu lanço em uma ou duas semanas.
Esta entrevista foi feita em parceria com o Fangirlish.
A adaptação de After para as telas do cinema trouxe diversas alterações na história que a atualizou para a linguagem cinematográfica à vida de uma jovem estudante recém chegada na faculdade. Com a mente mais madura e os pés no chão, Anna Todd decidiu alterar o gênero de um de seus personagens terciários, Tristan, agora interpretado pela cantora Pia Mia que estreia com After nos cinemas.
Pia Mia contou com exclusividade ao After Brasil e ao Fangirlish sobre essa mudança, como encontrou a voz de sua personagem e o quanto se tornou fã da série After após ler os livros.
After é um fenômeno mundial, o que te atraiu a este projeto?
Pia Mia: Eu amo uma história de amor e realmente me conectei com Hardin e Tessa e os livros de After. Eu lembro do meu primeiro amor e das minhas primeiras experiências foram um pouco similares com a deles, então mesmo se eu não tivesse conseguido o papel quando fiz audição para After, eu me apaixonei pelos livros. Eu fiquei um pouco viciada.
Você leu os livros antes de conseguir o papel?
P: Não. Eu fiz a audição e depois fui atrás dos livros.
E você leu tudo de uma vez?
P: Sim, mesmo a minha tia que é um pouco mais velha do que eu, quando eu contei a ela que estava fazendo After, ela foi atrás dos livros e realmente ficou acordada até as 3 da madrugada tods as noites e leu tudo em quatro dias. E assim como todo mundo que leu a série, gosto desse tipo de histórias.
Incrível! Então, no livro Tristan é um rapaz. No filme fizeram essa troca de gênero e agora é uma personagem feminina, dessa forma você teve a oportunidade de desenvolver a personagem. Pode nos contar um pouco sobre Tristan e como você a descreve?
P: Sim — Tristan namora a Steph. Ela é descolada, gosta de ir em festas e sair por aí, gosta de moda, mas ao mesmo tempo é inteligente e tem uma cabeça centrada. Ela tem um bom coração, não vai se envolver em drama e esse tipo de coisa, vai se divertir.
Pode nos contar um pouco sobre o relacionamento entre Steph e Tristan? O que você gosta na dinâmica entre elas e quis trazer às telonas?
P: Bem, eu acho que quando todo mundo ver Steph e Tristan juntas, vão se apaixonar por elas, digo, elas são tão fofas e realmente são apaixonadas uma pela outra e são doces uma com a outra e mal posso esperar para todo mundo ver isso, porque a Khadijha e eu realmente nos gostamos na vida real. Então interpretar as duas personagens foi divertido, sabe, é fofo. É um relacionamento legal de se ver.
Anna esteve no set todos os dias. O quanto ela influenciou nesta nova versão da Tristan?
P: Eu amei ter a Anna no set. Lembro de um dia ela ir em meu trailer e nós conversamos sobre o filme e tudo mais, sabe, ela me deu mais detalhes sobre a Tristan e como ela sente que a personagem é, apenas as partes mais profundas dela. Realmente me ajudou a trazer a personagem para o filme, Anna ajudou bastante e ela tem essa vibe gostosa também. Ela estava sempre de bom humor quando ia ao set e mesmo sem a pressão da câmeras e as mudanças, ela deixa você confortável.
After é um fenômeno mundial como série de livros, mesmo antes do filme. Como foi a pressão de pegar este personagem que tantas pessoas amam e trazê-la à vida?
P: Acho que os fãs de After ajudaram muito e me motivaram ao filmar o filme, a direção a interpretar Tristan, a vibe, eles estão tão envolvidos e apaixonados por esses personagens. Tudo o que você precisa fazer é ir na internet e você vai ver as montagens que eles fazem. Sabe, existem tantas opiniões diferentes e eles conhecem os personagens tão bem, poder trazer isso para a fanbase que tem tanta informação e tanto amor para dar a você, ajudou bastante quando estava no set tentando capturar a vibe certa. O fato de que a série tem mais de um bilhão de leituras, acho que ajudou a todos nós.
Você teve alguma experiência com os fãs de After?
P: Sim, eu estava em um cinema há alguns meses atrás apenas vendo um filme qualquer e eu percebi que haviam fãs, elas estavam meio que de risinhos e fazendo alguma coisa, então eu pensei que era estranho, mas talvez elas estavam apenas mexendo no celular, sabe?Então vi o filme inteiro e duas horas depois, quando saí, elas foram atrás de mim dizendo que amavam a Tristan e que estavam ansiosas para o filme. Achei muito louco que elas me reconheceram em um cinema todo escuro!
Como toda essa experiência tem sido pra você? Desde que você foi escalada até agora a premiere. Como tem sido essa jornada pra você?
P: É quase uma montanha-russa. Tanta coisa aconteceu neste período — me tornar uma artista independente, sabe, abrir a minha própria gravadora, a Cherry Pie, filmar After e estar em Atlanta também e não apenas filmar o filme, mas fazer música por lá e voltar para LA, ver o filme em diferentes estágios e ver uma versão e depois outra… Teve tantas etapas que eu pude experienciar e eu sinto que aprendi muito.
O que inspirou Bitter Love? Como é que ela foi parar na trilha sonora e se tornar a música tema do filme?
P: Bitter Love é inspirada em minha vida amorosa e meio que uma carta de amor. Eu havia escolhido [a música] como meu próximo single ao mesmo tempo em que eu estava filmando After e os produtores me perguntaram se eu tinha alguma música que funcionaria [no filme] e quando eu enviei Bitter Love, apenas funcionou perfeitamente e acho que é por isso que é a música tema, porque ela parece muito a história de amor de Hardin e Tessa. Eu acho que é tão similar porque o meu primeiro amor foi parecido com o deles. Eu tive a mesma reação! Fico feliz que eles [os fãs] estejam se conectando porque essa música significa muito pra mim. E como uma artista independente, você tem que encontrar a plataforma certa pra sua música porque você não tem toda a imprensa falando sobre sua música, é apenas você, seus fãs e então eles tem me ajudado muito e impulsionado a música, o que me faz feliz.
After tem sido descrito como uma história de descoberta sexual. Você sente que esta é a melhor forma de descrever a história? Como você a descreveria?
P: Ah, sim, é uma descoberta sexual e sabe, sobre encontrar o primeiro amor e se apaixonar, ser colocado em uma experiência completamente diferente da qual você está acostumado e você conhece todas essas pessoas com vidas diferentes. É uma experiencia completamente diferente que você não faz ideia do que esperar, mas ir à faculdade é tão difícil, especialmente se você está deixando a sua família para trás e não conhece ninguém, pode ser desconfortável. Acho que Tessa tem sorte de ter Steph e sabe, encontrar Hardin, ela tem uma situação difícil, você sabe porque leu os livros!
After já tem uma fanbase forte com os livros, mas uma das melhores coisas em adaptação para o cinema é que isso abre as portas para novas audiências conhecerem e se apaixonarem por essa história. O que você diria às pessoas que não leram os livros, porque elas deveriam ver o filme?
P: Todos nós amamos uma história de amor, não é? Quando você ver a relação de Hardin e Tessa, ela não é perfeita, mas o relacionamento de ninguém é. Você vê os altos e baixos, é um desastre em um dia e incrível no outro, é uma história de amor realista, eu acho. Então todos vão conseguir se relacionar com ela. Tenha você tido seu primeiro amor ou ainda não, vai assistir e entender. Os livros são um fenômeno e agora com o filme existindo… Não conheço uma pessoa que não tenha lido os livros.
Pode falar um pouco sobre as filmagens? Como foi estar em Atlanta?
P: Fiquei tão feliz que estávamos filmando em Atlanta, porque eu amo a cidade e fiz muita música legal lá. Eu amo a comida, mas filmar foi muito divertido. Em nossos dias de folga nós tínhamos a oportunidade de fazer atividades que nos aproximaram e nos ajudou a nos conectarmos melhor uns com os outros, para que no filme a amizade pareça mais natural, o que é mesmo. O elenco todo se dá muito bem, eu acho, você perceberá isso quando ver o filme. Amo estar em Atlanta, poderia ir para lá se razão alguma, só porque eu gosto muito.
O que você aprendeu sobre si mesma enquanto filmava este filme?
P: Eu acho que aprendi que posso me adaptar a qualquer situação, posso receber direções com muita facilidade e eu sou uma pessoa muito tímida. Acho que aprendi a sair da minha casca um pouco mais e o elenco ajudou muito a fazer isso, todos são bastante amigos.
O que podemos esperar para a Tristan nos próximos filmes?
P: Acho que estou animada por todo mundo, Tristan é uma garota interessante e meio que navega pelo grupo, mas acho que quero ver mais da relação entre ela e Steph.
Se não fosse interpretar a Tristan, quem gostaria de interpretar?
P: Eu sou leal à Tristan! Acho que todos os personagens funcionam perfeitamente, não consigo não ver dessa forma.
Qual foi a sua cena favorita de filmar? O que você está animada para os fãs verem?
P: Eu estou muito animada para todo mundo ver a cena da festa onde a aposta acontece, porque primeiro de tudo, a cenografia é muito legal, eu fiquei impressionada que parecia mesmo uma festa de fraternidade que eu poderia frequentar toda semana. Acho que estou animada para verem essa, antes do drama acontecer, e tipo, é uma parte crucial do filme, como no livro. Nós arrasamos naquela cena! Quando forem ver, entenderão que acertamos nessa.
Como foi trabalhar com Jenny, a diretora?
P: Foi muito bom trabalhar com a Jenny, pois ela é bem mão na massa e gosta de entrar no set e te dar direções. Antes de filmar ela nos convidou para irmos em sua casa, eu e Khadijha, nós conversamos sobre o que iria acontecer em nossa primeira cena e o que esperar, então ajudou muito. Acho que foi ótimo!
Shane Paul McGhie é Landon Gibson na adaptação para o cinema de After. Este não é o seu primeiro trabalho para as telonas, mas o primeiro com repercussão mundial. Nesta entrevista exclusiva para o After Brasil, Shane falou sobre como foi interpretar o amado melhor amigo da protagonista, Tessa Young.
Pode nos contar qual foi a sua parte favorita no filme?
Shane: Minha parte favorita ao filmar este filme foi definitivamente trabalhar com estas pessoas. Eu amo amo amo a Anna, jo e o Hero e todo o elenco. Experienciar um projeto que tem uma base de fãs tão grande foi muito legal e interessante e algo completamente novo pra mim. Então, foi muito divertido.
Com as redes sociais tendo um papel tão importante no fandom, fazendo com que o filme e conteúdo dele seja muito desejado, como tem sido pra você interagir com os fãs? Qual é a sua parte favorita nisso?
S: Têm sido incrível. Eu amo que às vezes eu respondo as mensagens diretas — aquelas que os fãs ficam tipo, sei que você nunca vai ver isso e nunca vai me responder e eu respondo com um oi, agradeço pelo carinho. É uma honra poder ter acesso a eles e estes personagens significam muito para os fãs. Estes personagens os ajudaram em momentos difíceis, os inspirou tanto e eles adoram — então uma coisa que me leva apenas dois segundos [como responder às mensagens] pode ser monumental para alguém e isso é o que me surpreende muito.
Landon é um personagem tão importante nos livros e para os fãs. O que te chamou atenção no personagem?
S: Acho que Landon ama com tudo o que ele tem e eu tento fazer isso na vida real com os meus amigos e familiares e é algo que me cativou ao personagem. Ele faz as coisas sem julgamentos o que é muito bom. É algo puro e necessário em uma amizade. Eu amo a dinâmica entre ele e Tessa, o fato de que ele é do tipo protetor e sábio além de sua idade. Foi muito legal de explorar.
Falando em amizades — a amizade entre Landon e Tessa é às vezes descrtia como uma meta. O que na amizade deles torna ela uma meta para tanta gente?
S: Acho que a habilidade que eles dois tem de apenas se divertirem e fazerem piadas sobre eles mesmos — sem pedir desculpas e sem julgamentos. Eles dois amam literatura. O que é ótimo. Eles são inseparáveis. Nós todos temos aquela uma pessoa em nossas vidas que nos conhece melhor do que todo mundo e que vai nos apoiar não importa à que horas da noite, não importa o dia, nem o que está acontecendo. Eles são assim. É por isso que eu acho que é uma meta de amizade.
Em qual aspecto você se relaciona com o Landon?
S: Acho que em algumas coisas. Como eu disse ates, eu tento amar com tudo o que eu tenho. Eu acho que minhas amizades às vezes eu sou o como o irmão mais velho ou o pai sem ser o pai, de certa forma. Sabe o que eu quero dizer? Eu me sinto como uma figura paterna na maioria das vezes muito antes de ser mesmo pai. Eu sou muito próximo da minha mãe também e eu sei que tenho muito dela. A sua empatia por outras pessoas e sensibilidade. Acho que é algo que realmente me conecto.
Já que você se relaciona tanto com ele e tão facilmente, qual foi o maior desafio em interpretar o Landon?
S: Eu não sei o que é particularmente desafiador. Eu não sei dizer ao certo, mas acho que o que tem de mais desafiador neste personagem é que os fãs viveram com esses personagens por tanto tempo e criaram suas próprias ideias sobre o que esperam deles baseados nos livros — as palavras nas páginas. Então é desafiador. É meu dever como artista tentar o meu melhor para representar bem o que eles querem. Então, isso se torna o desafio que você espera se tornar o mais próximo relativamente do possível do que eles imaginaram por tantos anos. Acho que esse seria o meu desafio.
Você leu os livros?
S: Sim, eu li.
Então o quanto dos livros definiu a sua interpretação do Landon? Você chegou a pensar em querer ser muito fiel ao livro ou você foi mais do tipo, quis colocar sua própria essência ao mesmo tempo?
S: Eu li os livros para ter um melhor entendimento do universo. Foram sempre muito claros conosco que estávamos fazendo uma versão que foi tirada do livro e um pouco modificada. Então estávamos fazendo algo baseado nos livros, mas algo também com sua própria identidade, individual. Então estávamos criando. ME ajudou a chegar a este universo, lendo os livros. Mas também estávamos fazendo algo um pouco diferente. Por isso ter a Anna no set ajudou tanto, tínhamos a liberdade de falar com ela sobre as coisas e os personagens neste universo, ajudou muito.
Falando na Anna e sobre tê-la por lá, como foi e você tem alguma história engraçada com ela no set?
S: Foi ótimo. Tivemos várias noites muito longas. Então, claro, quando você passa certa hora da noite e fica um pouco fora de si e meio bobinho e bastante envolvido. Muito disso envolve a mim imitando sotaques seja o britânico ou o australiano. O que foi muito legal é que passamos tempo juntos e não estávamos filmando durante os finais de semana. Nós fazíamos coisas divertidas, como explorar a cidade. Ela é ótima. Este personagem, em específico, é como o bêbê da Anna. Eu definitivamente senti o amor maternal e carinho que foi ótimo. Foi muito bom ter Anna por perto.
Onde você estava quando descobriu que tinha ficado com o papel do Landon? Qual foi a sua reação imediata?
S: Eu estava em Nova York. Estava filmando o filme O que Os Homens Querem. Soube que receberíamos uma resposta se havíamos ou não recebido o papel. Então eu estava ansioso. O projeto estava prestes a finalizar e eu queria muito fazer After. Eu tive algumas audições até aquele ponto. Eu acho que foi um dia depois que havíamos terminado de filmar. Eu estava na Times Square e recebi uma ligação dizendo que eu consegui o papel — fiquei muito feliz. Eu fiquei assustado. É tão interessante, este universo [de After]. Masmo quando haviam apenas especulações sobre quem o interpretaria, os fãs me descobriram e começaram a entrar em contato. Foi um momento muito interessante e maluco. É tão selvagem já estarmos aqui onde tudo acontece, é surreal.
Você sente que alguma coisa mudou desde que você conseguiu o papel, filmou e agora está lançando o filme?
S: Não, eu ainda me sinto como uma criança. Não sei, ainda parece muito surreal e muito excitante e divertido. Espero mesmo que todo mundo goste do filme. Trabalhamos muito e nos divertimos muito também. Espero ter feito justiça [ao livro].
Você e o elenco parecem muito próximos. É assim na vida real?
S: Sim, é. É meio estranho como tudo aconteceu. Eu não sei, o elenco é perfeito. Eu falo com a Jo o tempo todo. Nós conversamos por vídeo, telefone, falamos sobre atuação, vida e tudo mais. Eu vou ver o Sam sempre que posso. Nós nos sentamos juntos, jogamos juntos, praticamos sotaques juntos. É meio que, não sei, é aquela coisa que é muito rara; É raro esta conexão que temos com todo mundo. Foi muito divertido.
E realmente dá pra ver no filme. Vocês se divertiram muito.
S: Ah, você viu!
Sim, você foi incrível.
S: Muito obrigado, realmente significa muito.
Então, qual é a coisa mais importante que você aprendeu sobre si mesmo enquanto filmava este filme?
S: Acho que este é um daqueles personagens que eu levei o máximo do Shane a ele. Acho que alguns papéis existem aquela linha tênue entre eu e o personagem que estou interpretando. Na maioria das vezes, é muito diferente de quem você é, mas este personagem é muito próximo a quem e usou e foi muito confortável trazer a ele um pouco de mim. Aprendi que não é apenas certo, mas algo encorajado. Eu trouxe um pouco de bobeira pra ele. Eu sou Shane, o bobão da turma. E tipo, Landon pode ser também, então vamos fazer isso.
Última pergunta, o que podemos esperar em seguida?
S: Estou trabalhando muito por Atlanta, o que tem sido uma bênção. Acabei de filmar um piloto para a FOX chamado DEPUTY. Então, esperançosamente, isto receberá uma temporada completa se for aprovado. Tenho alguns projetos em negociação agora. Me sinto muito abençoado. Eu realmente estou indo e voltando de Atlanta para Los Angeles, filmando várias coisas diferentes. Espero que o piloto para a FOX seja escolhido e possamos filmar a série. Seria legal.
Entrevista exclusiva do After Brasil com Fangirlish.
Em nossa segunda entrevista em parceria com o Fangirlish, entrevistamos ninguém menos do que Anna Todd. Conversamos sobre as dificuldades em adaptar seu primeiro livro, seu envolvimento com a adaptação e expectativas da fanbase para o tão aguardado filme.
Anna, qual foi o maior desafio em ver seu livro se tornar um filme?
Anna Todd: O tempo. O relógio era o nosso maior inimigo. Os livros são tão grandes que foi um desafio colocar o primeiro em 1h e 45 minutos. E garantir que o foco ficasse em Tessa e Hardin. Existem personagens que eu amo muito, mas não tínhamos tempo de explora-los na história ainda. A história tem que girar em volta de Hardin e Tessa neste momento. Então, eu diria que esse foi o maior desafio.
O quão envolvida você esteve com o roteiro? Quais foram as cenas que você sabia que deveriam estar no filme? O que ficou de fora?
AT: Nós tínhamos meio que uma lista. Existiam cenas do livro que sabíamos que estariam diretamente no filme. Fomos colocando conforme fomos escrevendo. Os diálogos nós tentamos manter o mais próximo dos livros possível. Mas existe uma diferença na forma que alguém diz algo e como pensa algo, quando a sua imaginação não consegue inventar ou tirar nada. Existiam algumas falas muito românticas no livro que faladas em voz alta ficavam estranhas. Então, é mais isso mesmo.
Quanta pressão você colocou em fazer esse filme e influenciar a produção com o que realmente precisava estar nele?
AT: Eu diria que é mais uma responsabilidade do que pressão. Mesmo a parte da fanbase que não queria mudança alguma — sinto que eles ainda confiaram em mim. Eu ouvi muitos deles dizerem que não queriam mudanças, mas que confiavam em mim. Os fãs que viram antes em Portugal e Itália amaram o filme. Conforme mais pessoas vão vendo o filme eu vou ficando menos paranóica, acho. Tenho muito orgulho do filme que fizemos. Acredito que os leitores ainda vão gostar do filme mesmo com mudanças.
Uma das coisas mais legais em adaptações de livros para filmes não é apenas os fãs que irão vê-lo, mas também abre portas para uma nova audiência experienciar a história. Como você descreveria After a alguém que nunca leu o livro? Por quê deveria ir assistir?
AT: Eu diria que é uma história de primeiras vezes. Primeiro amor, primeira vez deixando o lar, primeira vez encontrando novos amigos e tentando se encaixar. Pode te lembrar de momentos da sua vida ou da ansiedade que você tem por esse momentos. Ou não, dependendo de algumas parte de After. É um romance que tem todas as partes clássicas e um clímax. Acho que fizemos algo que a maioria dos romances não fazem e não tentamos nos desvencilhar das falhas dos personagens e realmente abraçamos a intimidade. Fizemos de forma delicada.
Pode descrever a primeira vez que você colocou os pés no set e a primeira vez que você se deu conta de que estava acontecendo? Como foi?
AT: Acho que foi o primeiro dia em que entramos no escritório da pré-produção onde nós estávamos escolhendo as tatuagens do Hardin e foi estranho ter o Hero lá como uma pessoa real em forma de Hardin. Me acertou bem em cheio. Sinto que ainda não tive tempo de cair a ficha. Mas houve momentos em que eu ficava pensando, nossa, isso está realmente acontecendo. Hardin é uma pessoa real agora.
Como foi pra você quando viu Hero e Josephine juntos em uma cena? Como você se sentiu?
AT: Foi um alívio. Eles tem uma química incrível. Ambos são tão dedicados ao trabalho e apaixonados por atuar. Foi um alívio saber que eu poderia confiar nos dois com os meus personagens. Mesmo quando eu estava no set e tudo mais e Jenny foi ótima ao dirigir os dois , foi um alívio mesmo quando eu soube que eles se importavam com os personagens tanto quando eu e eu soube que eles não se esquivariam daquilo ou não se recusariam a se tornarem os personagens.
Você tem algum momento favorito com o elenco?
AT: Não consigo pensar em nada específico. Nós realmente sempre nos divertimos não importa o que estamos fazendo. Ontem nós tivemos um dia na piscina em minha casa e lavamos as roupas e ainda assim foi divertido. É realmente assim toda vez que estamos juntos, sempre nos divertimos. Tinha um restaurante do lado de fora o nosso hotel e nós basicamente apenas ficávamos lá sentados a ponto dos empregados do hotel já saberem exatamente o que nós queríamos beber e o que queríamos comer e nos divertimos muito.
Vocês tiverem em uma turnê recentemente, como foi ver os fãs com Josephine e Hero?
AT: Foi como se você pegasse os fãs que já estou acostumada e aumentasse o volume até as caixas de som estourarem. Foi muito divertido vê-los abraçá-los. Apenas fez o meu ano todo. Ir de país em país e ver alguns deles verem o filme ou verem partes do filme e vê-los tão animados com o que tinham acabado de assistir. Nos deixou tão feliz e animados o tempo todo.
Você como produtora no filme e estando tão envolvida como você esteve, o que você aprendeu sobre esta forma de contar histórias e trazê-la para a vida?
AT: Aprendi muito. Aprendi muito sobre adoção. Lembro das vezes em que vi Crepúsculo ou Cinquenta Tons ou Harry Potter e ficar, tipo, eles deixaram partes de fora e como que isso não está aqui?, mas agora faz total sentido pra mim e eu aprendi como contar a história de uma maneira diferente. Nem tudo transmite bem em uma adaptação. Então, eu entendo melhor agora porque as coisas mudam. Eu acho que essa foi a maior lição que eu aprendi. Eu amo ser uma produtora e entendi depois de trabalhar como uma e ter esse curso rápido de como funciona — quero continuar produzindo.
Qual é a sua cena favorita do filme que está no livro?
AT: O lago. É uma das minhas cenas favoritas no livro e é a minha favorita no filme, existe algo na delicadeza da cena e como Hardin está olhando para Tessa e toda a brincadeira. Mesmo que seja um pouco diferente do livro, ainda é a mesma cena assim como soa com a mesma angústia e excitamento entre as coisas que estão acontecendo. Eu amo.
Existe alguma fala do livro que foi parar no filme?
AT: Quando Tessa está fazendo perguntas a ele e questiona quem ele mais ama no mundo. Quando ele diz que a camiseta dele fica melhor nela. Existem tantas coisinhas em todo o filme. Mesmo no livro quando é mencionado a bela bagunça caótica, agora é apenas nós dois somos uma bagunça e ainda assim tem o mesmo significado. Não é tão estranho quando alguém diz, nós adaptamos.
O que as pessoa levarão do filme?
AT: Eu, na verdade, quero que eles sejam entretidos e quero que saiam do filme querendo mais e querendo saber mais dos personagens. A jornada que os personagens estão e continuarão, espero.
Você tem uma ótima relação com nós leitores, existe alguma coisa que você queira nos dizer antes deles verem After?
AT: Apenas aproveitem o filme e sintam orgulho do que fizemos juntos porque se não fosse por vocês, nós não teríamos isso e lembrem-se de que mesmo as coisas que vocês sentirem falta no filme podem sempre ser encontradas nas páginas do livro. Não se esqueçam disso.
O que você aprendeu sobre si mesma enquanto trabalhava em After?
AT: Acho que eu apenas aprendi a me posicionar mais. Eu trabalhei com muitas pessoas, não apenas no filme, mas no meio editorial e acho que porque eles fizeram aquilo antes, eles sabem de tudo e eu aprendi que não é realmente a verdade e é muito divertido lembrá-los de que não é verdade e conversarem comigo da forma certa, realmente aprecio isso.
Em parceria com o Fangirlish, entrevistamos o elenco de After, assim também como Anna Todd e a diretora do filme, Jenny Gage! A diretora falou sobre como foi dirigir seu primeiro filme adaptado de um livro, porque escolheu After para trabalhar e como foi esse processo.
Jenny, pode nos contar o que te atraiu para After?
Jenny Gage: Como um cineasta, uma das coisas que me atraem a um projeto é uma voz e história autênticas. É isto o que me atraiu a fazer meu primeiro documentário. E é isto o que me atraiu a fazer After. Eu adoro contar histórias de amadurecimento sexual que são contadas do ponto de vista da mulher. Todas essas coisas são as que sinto que posso apoiar.
O que faz da história de Hardin e Tessa tão importantes de serem contadas?
JG: Acredito que a história dos dois é universal e importante. É sobre amor jovem e como isso pode ser complicado. Não há nunca um caminho fácil — amor jovem. Pode ser bagunçado. Pode ser complicado. No fim do dia, vale a pena abrir o seu coração e explorar aquele amor.
Claro, o livro tem uma fanbase apaixonada. Qual foi o maior desafio ao adaptar um livro que tem uma audiência tão grande?
JG: Eu nunca vi um livro com uma fanbase tão leal e apaixonada. Foi incrível. Existe muita responsabilidade como diretora em garantir que os fãs estejam felizes e também trazer novos fãs para a história. Eu queria ter certeza de que todas as cenas chaves seriam mantidas e que elas realmente fizessem parte do filme. E também queria criar novas cenas que poderiam ser divertidas para todo mundo assistir e apoiar.
Falando sobre essas mudanças, como você escolheu o que ficaria e o que seria cortado assim como todas as cenas que você criou para o filme?
JG: Existem cenas no livro que são tão icônicas que eu senti que não havia como tirá-las do filme. Cenas como a do lago e quando a Tessa encontra o Hardin pela primeira vez em seu quarto no dormitório. E eu queria construir essa história de amor ainda mais, então a cena da biblioteca e a montagem de cenas realmente explora aquele relacionamento.
Consentimento foi algo que perpetuou por todo o relacionamento de Hardin e Tessa. O quão importante é pra você mostrar isso?
JG: Consentimento é muito importante de ser mostrado, como diretora. Esta é a história de um casal de jovens. É sobre o despertar sexual. Consentimento parecia essencial para esse filme. Acho que fizemos de uma forma muito autêntica. Eu me sinto responsável pela audiência jovem que irá assistir ao filme e acho importante falarmos sobre consentimento.
Você teve a Anna no set. Como foi a ter disponível para trocar ideias o tempo todo?
JG: Foi ótimo. Ela esteve lá o tempo inteiro. Não existe ninguém no mundo que conheça esses personagens melhor do que ela. Houveram coisas que mudamos do livro para o filme e foi ótimo tê-la lá para conversar sobre as ideias e explorar novas maneiras de contar a história.
O que você espera que os fãs levem do filme?
JG: Eu espero que os fãs vejam o filme como uma história de amadurecimento e despertar sexual, assim como uma história de primeiro amor. Eu espero que eles vejam a si mesmos no filme. Seja no Hardin ou Tessa ou Molly ou Tristan ou Landon, qualquer um dos personagens. É um elenco incrível e parece muito autêntico e verdadeiro ao tempo.
Falando do elenco, como foi trabalhar com eles?
JG: Escalar o elenco desse filme foi muito importante para mim. Fomos sortudos de ter tido uma diretora de elenco incrível. Eu tive sorte de ter tido uma semana inteira com Hero e Josephine antes de começarmos as filmagens. Nós pudemos explorar os personagens e nos conhecermos melhor. Meu filho amava jogar Fortnite com o Hero quando ele ia para casa aos domingos para lavar suas roupas. Nos tornamos uma família. Eu escalei a Khadijha Red Thunder após um ensaio de fotos que eu estive fazendo na mesma época em que recebi o roteiro. Me senti sortuda de ter sido a primeira diretora da qual ela trabalhou.
Existe alguma cena em particular em que você está ansiosa para que os fãs vejam?
JG: Acho que a minha cena favorita é a mesma de Hero e Josephine. É o lago. Para mim, as performances, a cinematografia, o tom da cena é muito muito querido em meu coração e eu amei a cena no livro também.
Fiquem de olho no After Brasil para todas as entrevistas traduzidas!