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“Pia Mia fala sobre encontrar a si mesma como artista independente. Música nova, Bitter Love: “Sinto como se fosse meu coração e alma””

A vida, até agora, tem se saído como um conto de fadas para Pia Mia.

Os primeiros meses de 2019, apenas, tem sido nada mais do que mágicos para a cantora de 22 anos. Pia esteve ocupada refazendo todo o lançamento de suas músicas e se preparando para a estreia no cinema, no filme After. Seu recente single, Bitter Love, também serve como tema do filme, adaptação da série de romance extremamente popular de Anna Todd.

Pia diz que a fusão de ambos os projetos parece surreal. “Cresci vendo Whitney Houston com a sua música em O Guarda-Costas, e então Lady Gaga com Shallow em Nasce Uma Estrela — agora temos Bitter Love para acompanhar After“, ela conta a Billboard através do telefone. “Me deixa muito animada. Eu queria lançar essa música há muito tempo e este filme pareceu a melhor maneira de fazer isso.”

Pia produziu Bitter Love com o produtor Rykeyz (Little Mix, Keysha Cole) e o compositor Ilsey Juber (Rita ORa, Britney Spears). Com seus vocais potentes, Pia explora as dores de uma relação complicada porém intensamente viciante acompanhada de uma melodia cintilante no piano. De acordo com Pia, que foi solicitada pelos produtores de After a enviar canções para a trilha sonora, a autora Anna Todd imediatamente se conectou com as letras de Bitter Love, o que pareceu perfeitamente ecoar a narrativa dramática do romance.

“Anna ficou tipo, ‘Isso é Tessa e Hardin. Essa música é perfeita para o filme. É exatamente a história deles’“, Pia lembra de Anna Todd falando sobre a conexão da música com a história do casal de After (interpretado por Josephine Langford e Hero Fiennes-Tiffin). Pia — quem interpreta Tristan, a namorada da colega de quarto de Tessa, Steph (Khadijha Red Thunder), no filme — completa, “Quando os fãs de After ouvirem [a música], eles ficarão tipo ‘Caramba. É isso.’ É como se a música tivesse sido composta especificamente para Tessa e Hardin.”

Bitter Love — que vai reverberar pelos cinemas durante a cena final e os créditos de After — é o primeiro lançamento de Pia desde Dezembro de 2017, quando ela soltou The Gift 2, a sequência de seu EP de 2013, The Gift. “Meus fãs têm sido tão pacientes, esperando por música nova”, diz.

“Eu mal posso esperar para eles ouvirem Bitter Love e verem o quanto eu cresci. Como artista, fazendo músicas como esta — algo que realmente sinto no meu coração e alma — sempre foi o meu sonho.”

Como fazer o seu primeiro filme se compara com fazer música?

Foi muito diferente, porque tudo o que você vê na música sou eu. E então, claro, quando se está fazendo um filme incrível, você está contando a história de outra pessoa — o que eu amo. Anna Todd é incrível e trazer os seus livros e visão à vida foi muito legal. Nós a tivemos no set e ver como ela se sentiu a respeito dos personagens e levá-los à um nível mais profundo foi muito bom e pareceu especial.

Sua personagem, Tristan, originalmente era um homem nos livros, mas foi reimaginado para o filme como uma mulher, uma que está em um relacionamento do mesmo sexo. O que significou pra você interpretar um personagem LGBTQ+ nas telas? Houve alguma pressão para você acertar já que você tem uma fanbase muito forte entre os gays?

Definitivamente. Eu estava muito animada para ser a voz da comunidade gay porque eu a conheço e aprecio muito que a comunidade LGBTQ+ seja parte da minha fanbase. Mas, para ser honesta, quando eu estava interpretando a Tristan e eles me disseram que ela seria lésbica, eu não olhei para isso, tipo, Ah, eu tenho que a interpretar de certa forma porque ela é lésbica. Eu acho que amor é amor e não importa se você é um garoto ou uma garota, ou o qualquer que seja o caso. Amor é apenas tudo, então você não tem que interpretar um certo tipo de estereótipo, se faz sentido. Amor não tem estereótipos.

Bitter Love é o seu primeiro lançamento como uma artista independente depois de deixar a Interscope. Qual é a parte mais excitante em ser sua própria chefe?

Eu realmente acredito que todo mundo na gravadora tinha boas intenções, mas as coisas podem acabar em segundo plano quando envolvem muitas opiniões. Do It Again é uma música que eu fiz quando havia acabado de assinar com a Interscope. Eu já tinha a música, já tinha as parcerias. Tudo já havia sido feito antes que eu tivesse sido contratada. Então, quando fui para a Interscope, foi uma briga para conseguir que a música fosse lançada e então finalmente foi. Aquela foi a única música que foi a minha escolha e então as músicas que foram lançadas enquanto eu estava na gravadora foram sugeridas por pessoas importantes lá dentro. Do It Again era meu coração. Então, agora independente, eu posso lançar quantas músicas eu quiser. Eu fiz tantas canções sozinha durante todo esse tempo. Se você der uma olhada no meu Dropbox e ouvir tudo o que tem lá, você vai pensar que é loucura eu não ter lançado um projeto antes. Eu apenas me sinto tão livre agora e finalmente parece que um peso saiu das minhas costas.

Você alguma vez teve dúvidas quando a decisão de se tornar independente?

As pessoas podem pensar que sou louca por sair de um contrato incrível com uma gravadora. Mas eu nunca hesitei porque não havia razão para continuar, se a música que estava sendo lançada não era a minha alma e não estava conectada com a minha vida, porque eu sou a pessoa que tem que subir no palco e cantá-las. Eu amo performar. Eu tenho que falar sobre isso e é errado falar sobre algo do qual eu não me conecto. Então, eu sabia que não era justo com os meus fãs, que me apoiam tanto e acreditam em mim. Eu falo com eles em um nível tão pessoal através das redes sociais, então porque a música deveria ser diferente?

Você vê as músicas que fez enquanto estava na Interscope de forma diferente agora?

Me disseram tantas vezes que eu tenho que ser Urban, ou mais legal, ou mais pop, ou mais algo entre os dois. E eu fico tipo, Gente, para. Me deixem criar, e será o que terá de ser e tudo bem. Mas ainda sou muito grata a toda as oportunidades e aprendi muito com toda a experiência em cada música. Quando olho para trás, para aquele trabalho, é um sentimento bom, porque eu pude aprender tanto em uma idade tão jovem. Olha, eu estou feliz que pude ser criativa. É tudo uma experiência de aprendizado e está tudo bem.

Existem projetos guardados prontos para serem lançados, ou você está começando tudo do zero?

Eu tive muitos álbuns prontos [durante o meu tempo na Interscope. Eu tenho tantas listas e projetos diferentes, discos diferentes. Eu poderia lançar 10 projetos musicais diferentes com todas as músicas que tenho. Eu tenho muito material pronto para ser lançado e que irei lançar. Depois de Bitter Love, provavelmente lançarei outro single e então, talvez um EP. Quero sair em turnê, quero fazer mais clipes, mas a minha parte favorita em fazer tudo isso são os shows porque eu posso ficar frente-a-frente com meus fãs.

Quais são os seus planos atuais para um álbum completo? Isso é algo importante para você, mesmo agora, numa era em que a indústria é movida por singles?

Eu quero que isso aconteça o mais rápido possível. E sim, é importante para mim porque é o que preciso para pegar a estrada e sair em turnê e estar pessoalmente com os meus fãs, deixá-los me verem e me tocarem — para mim, estar com eles e abraçá-los e conversar com eles. Quero lançar um disco em algum momento, claro.

Qual é o maior desafio em ser uma artista independente?

O fato de que sai tudo da minha conta. Estar em playlists, é algo baseado nas pessoas genuinamente gostarem de sua música e de seus fãs carregarem isso e impulsionarem para frente. Eu não tenho uma gravadora para secretamente me custear. Eu não tenho investidores. É tudo apenas eu mesma, então agora, quando lanço uma música ou um projeto, eu realmente espero que os fãs, a mídia e os serviços de streaming apoiem e reconheçam que eu sou mesmo uma artista independente e eu estou fazendo isso sozinha. Mas música boa é música boa e acho que isso fala por si mesmo.

Como você descreve o seu processo criativo?

Não gosto de esperar. Não gosto de ser devagar. Me dá muita ansiedade. Eu quero fazer, quero colocar pra fora. Às vezes entramos em estúdio e compomos uma música em 10 minutos, mas às vezes demora 1 hora. Mas digamos que a música já está escrita. Então eu entro em estúdio e cortamos para 1 hora e meia — todas as vozes, batidas, harmonias, efeitos, tudo é feito muito rápido.

Quais artistas inspiram você neste momento?

Estou ouvindo muitas coisas. Amo Khalid. Acho ele incrível; amo suas melodias. São demais. Claro, Ariana Grande. Eu sempre amo Ari. Eu adoraria colaborar com ela. Estou tão apaixonada por sua voz e tão feliz que ela é outra artista aí fora que tem muito talento vocal. Acho foda, também, ver ela crescer como artista. É maravilhoso.

Descreva sua evolução como artista — como a Pia de 22 se compara com a Pia de 18?

Pergunta profunda. [Risos.] Eu me sinto mais segura com o que eu quero. Você não pode me enrolar mais. Eu sei como minha voz é, e sei o que eu quero falar. Eu quero ser ouvida. Então agora, é algo que irei fazer. Eu falarei sobre o que é real pra mim. Acho que sempre fui assim — mesmo quando comecei com Hold On, Were Going Home, Red Love e Do It Again. Mas então, sinto que quando estava em uma gravadora, eu me sentia perdida e desconectada de mim mesma.

E finalmente você encontrou a si mesma?

Sim, definitivamente. Agora estou de volta.

Seguindo os passos de sua irmã, essa australiana novata está prestes a enfrentar o próximo sucesso jovem-adulto.

After é um daqueles fenômenos da internet que ninguém consegue conter. De acordo com o Wattpad, desde 2014 After têm ganhado mais de 1 bilhão de leituras e foi escolhido para ser filme antes de Anna Todd assinar o contrato para a série de livros. Josephine Langfrod conseguiu o papel principal 10 dias antes da produção começar, o papel de Tessa, uma estudante dedicada que se apaixona pelo badboy Hardin (Hero Fiennes Tiffin), seria interpretado por outra atriz e Langford escolhida para um papel secundário. Mas, conflitos de agenda rapidamente mudaram a situação: “Foi um pouco caótico porque eu tive apenas alguns dias para me preparar”, ela conta. “Mas também não tive tempo para me preocupar muito ou entrar em desespero”, diz a atriz de 21 anos natural de Perth.

Dado aos temas abordados no livro, como a descoberta sexual, encontrar química com seu par Fiennes Tiffin pode parecer um pouco complicado. Mas Langford diz que essa foi a parte fácil. “Acho que química é apenas sobre duas pessoas estarem confortáveis uma com a outra”, diz. “Eu tenho sorte de o Hero ser tão doce, e nós estávamos confortáveis juntos — especialmente com algo desse tipo, onde existem tantas cenas intimidadoras. Mas isso também não foi um problema para nós dois.”

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Enquanto os fãs serão os juízes supremos da química entre Langford e Fiennes Tiffin em tela, o filme apela para ambos fãs da One Direction e a sede adjacente que produções como 50 Tons de Cinza projetaram. Langford pode entender melhor sobre a fama do que a maioria, sendo que a sua irmã mais velha, Katherine, interpreta Hannah Baker no sucesso da Netflix, Os 13 Porquês. Porém Josephine é rápida ao diferenciar os dois caminhos. “Eu estava voando de Perth para Los Angeles o tempo todo por seis meses, para audições de diferentes projetos”, ela conta. “Eu tive muitos quases, incluindo com After, porque eu fui reescalada uma semana antes das filmagens. Acho que se o meu primeiro grande trabalho tivesse sido uma série da Netflix com muita expectativa, então teríamos mais a compartilhar [uma com a outra]. Mas eu não tinha tempo para ouvir conselhos e muito menos ela tinha tempo para dá-los.”

Por enquanto, Langford está se preparando para dois projetos ultra-secretos, e ela diz que está no mercado para trabalhos com materiais mais distintos. “Haviam todas essas pequenas coisas que me atraíram para o roteiro de After, como o fato de Tessa trair o seu namorado”, afirma Langford. “Eu amo ver personagens femininas que não são perfeitas e não são demonizadas por isso”.

Então ela está pronta para toda a atenção que virá com After? “Não”, diz Langford à respeito. Mas ela não pretende que esse fator se torne uma limitação. “Muitas pessoas me disseram: ‘Aproveite agora, pois depois de Abril, você talvez não tenha mais tanta liberdade’ , mas honestamente, eu não tenho ideia de como será. Como você pode se preparar para algo que você não sabe como vai ser?”.

Tradução por After Brasil. Credite, se replicar.

Esta entrevista aparece nas páginas da VMAN41, a edição de Primavera de 2019, nas bancas em 1 de Março de 2019!

Um ator semi-conhecido sendo transformado em uma celebridade do Instagram aconteceu apenas algumas vezes na história dos fandoms. Aconteceu com Daniel Radcliffe e Robert Pattinson, Jamie Dornan e Ansel Elgort, e agora, é certeiro que aconteça com Hero Fiennes-Tiffin nesta primavera. O garoto de ouro interpreta o par romântico principal em After, chegando nos cinemas em Abril.

O moledo que virou ator, um combo entre a aparência de homem-alfa e pedigree de Hollywood (graças a mãe diretora Martha Fiennes e os atores, tios, Ralph e Joseph) com certeza irá iniciar uma fogueira que será abastecida pela ávida base de fãs de After. Mas agora, todo arrumado em um estúdio no Soho, o londrino de 21 anos ainda é mais conhecido por seu papel como Lord Voldemort em Harry Potter e o Enigma do Príncipe. Como todo veterano de Hogwarts, ele tem seus amuletos da sorte. De dentro de seu suéter, ele tira a sua corrente de ouro pendente — uma miniatura que ele escolheu em uma joalheria local de Brixton.

“Eu costumava usar apenas a corrente que a minha irmã me deu anos atrás. Eu nunca fui muito de jóias. Eu gostava apenas de ter àquela corrente,” diz em uma voz barítona que desarma e trai as suas origens de atores-realeza e cartão postal metido à Battersea.

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Mas usando uma touca, um suéter da What We Wear, e jeans justos pretos, ele é tudo, menos metido. Hoje, o escorpiano de 1,87cm de altura parece tão sério que poderia subir em uma motocicleta Harley e ir embora acelerando — o que ele provavelmente faria se tivesse que fazer: “Meu irmão tinha uma [moto Harley],” ele diz, referindo-se a Titan Fiennes Tiffin, de 23 anos. “Eu comprei uma moto quando tinha 16 anos,” conta. “Quando éramos mais jovens [Titan e eu], nós dirigiríamos qualquer coisa que pudéssemos.”

Uma moto seria o idal para a imagem de bad-boy que ele interpreta em After. O livro que no original era um e-book, postado como uma fanfiction da One Direction pela então autora de 25 anos, Anna Todd, foi lido bilhões de vezes no Wattpad. Logo gerou a Anna Todd um contrato de 6 números com uma editora, um espaço na lista dos Mais Vendidos da New York Times e um acordo lucrativo com a Paramount. Mas para os novatos, o mega-culto a After muitas vezes é uma surpresa, assim como foi para Fiennes Tiffin. “Eu nunca havia ouvido falar do livro antes”, admite. “Saber quantos fãs têm e os números que fez, me deixou chocado.”

Com os fãs de After inclinando o seu fandom na direção de Fiennes Tiffin, resta uma pergunta: ele mesmo, se acha sexy? “Eu acho que você não deve se julgar dessa forma nesse assunto! Acho que você deve ter em sua mente que você é, mas não acho que deva dizer em voz alta”, ele afirma. “Mas acho que sexy é uma palavra que pode significar diferentes coisas. Acho que todo mundo deveria se enxergar como sexy em suas mentes, mas acho que nunca, jamais, devam dizer em voz alta.” Desnecessário dizer, ele mesmo não precisa falar em voz alta. Ele tem muitas pessoas prontas para escreverem fanfictions online sobre Fiennes Tiffin.

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Desde o anúncio da escalação de Fiennes Tiffin em julho do ano passado, os fãs de After encheram a internet com fotos e elogios, como um tweetou: “Meninas, chega de mandar mensagem bêbada para o ex, só precisamos mandar DM para o Hero agora.” Algumas foram longe demais ao dissecarem fotos de paparazzis de Fiennes Tiffin, dando zoom em seus bíceps ou o formato em V em seu abdômen. O que ele faz com toda a atenção? “O que os fãs fazem, o esforço que eles colocam nas coisas, é muito bom,” diz de forma diplomática. “Existem, de fato, elementos que são exagerados, e, elementos que são muito legais, mas você tem que colocar um pouco de sal.”

Não foi a popularidade do livro que interessou Fiennes Tiffin tanto quanto a complexidade de seu personagem, Hardin, que encontra a inesperada Tessa (Josephine Langford) na faculdade. Enquanto ele interpretava um Hardin que anda entre a linha do cara misterioso e britânico idiota, ele lia o livro, que é totalmente contado pela perspectiva de Tessa. Então, para entrar na mentalidade particular de Hardin, Fiennes Tiffin conversava diariamente, às vezes por horas a fio, com a autora Anna Todd, que esteve no set como produtora do filme.

Ele trabalhou duro para conseguir acertar o tom do protagonista; Fiennes Tiffin pode listar os projetos que ele estava envolvido, mas que falharam: existem papéis em Dunkirk, o filme do Christopher Nolan, O Ódio Que Você Semeia e a segunda temporada de Stranger Things. “Me lembro de assisti-los e pensar, qual foi o papel que eu fiz audição? E ficar tipo, Ah, eu me lembro!”, ele conta. “Mas às vezes depois de um tempo você pensa, talvez eu esteja fazendo algo errado.”

O que não significa que falta nele confiança. “Eu tenho confiança em mim mesmo, com certeza”, ele diz. “Eu sou auto-confiante, mas eu não pensaria em mim mesmo como um dos melhores. Eu adquiro a minha confiança através das audições; mesmo conseguir uma audição já te eleva como pessoa.” Mas existem alguns projetos dos quais uma audição não será necessária: ele já assinou para as sequências de After.

Enquanto Fiennes Tiffin diz que muitos fãs ainda vão se aproximar dele na vida real, ele sabe que isso está para mudar em breve. Esteja ele pronto para a fama ou não, é outra história. “Eu não acho que se possa estar pronto para este tipo de coisa”, ele diz. Quanto às comparações com 50 Tons de Cinza, ele não se abala. “Óbvio que [50 Tons] deu muito certo,” ele afirma. “Ser comparado com isso não é uma coisa ruim… Mas, algumas cenas não serão tão divertidas de assistir com a galera!”.

Tradução por After Brasil. Credite.

Hero Fiennes Tiffi fala sobre fama e medos com Josephine Langford: A matéria é exclusiva e acontece em um bate-papo entre Hero e Jo, sobre carreira, medos e seus papéis em After.

O futuro rei das adaptações jovem-adultas e sua rainha em tela discutem a adaptação sensual de After

Josephine: Devo começar? Vamos fazer um bate e volta. Como você era na escola?

Hero: Eu me lembro de ser muito diferente na escola. Eu mudei muito, mas eu era um cara legal, acho. Eu não me enfiei em muitos problemas. Quando olho para trás, eu sinto falta do tempo com os amigos.

H: Como você era na escola? O que te atraiu à atuação, ou quando foi que o bichinho te picou?

J: Na escola, eu sempre fui a criança estranha, acho. Mas desde muito cedo eu acho atuar divertido e sempre soube que era algo que gostaria de fazer, então, eventualmente eu comecei.

H: Sei o que você quer dizer. Todo mundo é estranho no colégio, acho. Qual foi a sua primeira obsessão quando criança? Acho que sei… Foi o Eurovision? Podemos concordar em discordar sobre ser mais importante do que a Copa do Mundo…

J: [Risos] Ah! Eu amo Eurovision! É a melhor coisa do mundo e assisti-lo deveria ser obrigatório. Eu poderia falar sobre isso por um tempo…

H: Falando de música, One Direction, a inspiração para After, foi algo importante enquanto você crescia na Austrália?

J: Importante tanto quanto em qualquer outro país. Eu ouvi um de seus discos e achei bom, mas não fazia parte do fandom, necessariamente.

H: Você soou um pouco defensiva aí! [Risos]

J: [Risos] Acho que eles estão indo muito bem como artistas solo! Você era um fã? Que tipo de música você ouve?

H: Eu gosto de pensar que sou eclético, mas minhas playlists são dominadas por rap britânico. E quanto a você?

J: Muita coisa. Gosto de músicas em particular em oposição à discos e artistas — Spotify ajudou muito pra isso. Que tipos de livros você lia quando criança? Você era um leitor voraz?

H: Eu definitivamente não lia tanto quanto deveria. O primeiro livro que li foi Horrid Henry — Vocês tinham isso lá? É sobre uma criança, Henry, que entrava em confusão o tempo todo e enchia o saco do irmão, Peter. Eu sou o mais novo, então me identificava com Peter, e meu irmão era mais como Henry. De qualquer forma, estou entrando muito a fundo nisso.

J: Falando em livros, como você conseguiu seu papel em Harry Potter e o Enigma do Príncipe?

H: Minha mãe era uma diretora na Europa e ela conhecia as pessoas que estavam fazendo a escalação; eles ainda não haviam encontrado ninguém para o papel do jovem Tom e perguntaram se alguma de suas crianças gostariam de fazer audição. Ela teve que me convencer um pouco; eu não acreditava que conseguiria o papel e a audição significava perder seis dias de escola, basicamente. Mas eventualmente consegui o papel, para a minha surpresa… O que você achou de After quando leu o roteiro?

J: Eu estava no avião quando li pela primeira vez. Achei que era uma ótima história e um pouco sensual. Enquanto o tempo passou, eu fiquei mais confiante no que estávamos fazendo e cada vez mais animada com o filme. E quanto a você?

H: Eu sempre acho difícil responder essas perguntas… Mas eu reagi estranhamente da mesma forma que você; eu achei uma história ótima.

J: Existe alguma cena que você está animado para ver no filme? Ou alguma que não está? [Risos]

H: Há várias cenas que não estou ansioso para ver com meus amigos e família. Estou animado para ver as que eu não estou, tipo as cenas em que você está em casa… Foi um desafio manter o sotaque americano como Tessa?

J: Não foi, porque eu tentei falar o máximo possível com ele.

H: Qual a porcentagem de tempo em que você esteve com o sotaque?

J: Acho que estava até falando assim fora do set. Em algumas ocasiões, quando se está na América, as pessoas te entendem melhor sem o sotaque australiano.

J: Quando você leu o roteiro, imaginou alguém no papel da Tessa?

H: Havia outra atriz originalmente escolhida para ser a Tessa, então as minhas expectativas mudaram quanto a isso, óbvio. Mas depois que o processo seguiu, não criei expectativa nenhuma, na verdade.

J: Eu não imaginei mais ninguém também… Você é britânico, e o seu personagem também, então isso bateu com as minhas expectativas. Você não tem tatuagens e o personagem sim, então isso foi um desafio! Em termos de colaboração, existe alguém que você amaria trabalhar junto?

H: Minha mãe. Eu amaria ser dirigido pela minha mãe.

J: Esta é uma ótima reposta! Você alguma vez ficou encantado ao conhecer alguém famoso?

H: Eu acho que não. E você?

J: Eu nunca. Mas teve uma entrevista que fiz há 2 anos que foi tirada do contexto. A entrevista dizia que fiquei encantada por alguém em um filme. Mas não aconteceu. Existem definitivamente pessoa que eu conheci e respeito, mas sou muito consciente ao fato de que por trás da fama, são pessoas normais.

H: Você tem algum medo? O que você teme?

J: [Risos] Estou grata por você ter perguntado isso! Existe um mito que tem sido perpetuado por aí de que eu tenho medo de cobras. Eu não tenho medo de cobras!

H: [Risos] Você sabe onde começou?

J: Você!

H: Certo, foi incorreto presumir que baseado no fato de você ser australiana, mas tem medo de pequenos insetos na água, que você teria medo de cobras também. [Risos] Desculpe por criar este rumor!

J: Quero apenas esclarecer que eu tenho uma apreensão muito natural com animais que podem matar você, ou tipo ursos, mas eu nunca vou gritar ou fazer cena quando ver um só porque isso seria incrivelmente estúpido. Eu segurei uma cobra para um ensaio de fotos!

H: Ah! Eu também! Mas para um ensaio diferente. Como foi pra você segurar uma cobra?

J: Eu pedi para segurar a cobra. Era uma albina fofa e eu estava tipo, Posso segurá-lo?, acho que seu nome era Ben. E como foi pra você, segurar uma cobra?

H: Por sorte, ela mijou no dono antes de eu segurá-la, então não aconteceu nada comigo. Foi legal, mas não me sinto tão inclinado a segurar a cobra. Acho que instintivamente, com a forma que cobras e aranhas se movem, meu instinto diz para não chegar perto.

J: Faz sentido.

Tradução por After Brasil.

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Hero Fiennes Tiffin – cheirando levemente a fumaça de cigarro e mexendo delicadamente em seu coquetel pela metade – tem falado sobre amor e relacionamentos por quase meia hora quando finalmente solta a bomba. Curiosamente”, ele começa, um pouco reticente, “eu nunca tive, um relacionamento adequado. Eu não tive uma garota que eu chamaria de namorada.” É uma revelação surpreendente vinda do ator britânico de 21 anos, que é, francamente, perito em fazer o tipo de coisa que caras com muitas namoradas fazem.

Sentar-se em frente a ele é dar testemunho de uma montagem de comportamentos de galã – ele passa os dedos pelos cabelos, dando um sorriso fraco, lambendo os lábios antes de embarcar em um ponto particularmente apaixonado… Ah, e há também o fato de que seu retrato fumegante de Hardin Scott na próxima adaptação da fanfic de One Direction – ficção para filme – After, seu primeiro papel principal, parece, bem, praticado.

Para muitos adolescentes na internet, Hardin representa o amigo bad boy. Inspirado pelo cantor da 1D, Harry Styles, o personagem apareceu pela primeira vez em uma saga de mais de 2.500 páginas publicada na plataforma Wattpad, onde já acumulou mais de 1,5 bilhão de leituras.

O alto nível do jovem ator também chamou a atenção de diretores de elenco da indústria da moda. Seu sorriso carinhoso aparece proeminentemente no filme de moda Erdem x H & M dirigido por Baz Luhrmann em 2017,
e Fiennes-Tiffin está atualmente vestido com calças slim e um moletom cinza, ambos presenteados à ele por Dolce & Gabbana depois que ele apareceu em uma de suas campanhas. “Na pequena quantidade de trabalho de modelagem que fiz, sempre me dizem que nunca sorrio”, ele diz.

“Se me disserem para sorrir, vou sorrir. Mas o normal é apenas uma cara fechada. Cara séria. Expressão mal humorada. Eu acho que isso me beneficiou em interpretar Hardin ”. Ele ri com a afirmação. “Sorrir era algo que não acontecia em muitas cenas.”

O primeiro papel distintamente sombrio de Fiennes Tiffin foi o do jovem Lord Voldemort, também conhecido como Tom Riddle de 11 anos, em Harry Potter e o Enigma do Príncipe – que ele conseguiu, em parte, graças a sua relação (e semelhança) com o Voldemort adulto, interpretado por seu tio Ralph Fiennes.

Quando perguntado qual nome é mais doloroso viver – seu primeiro ou o último – ele se inclina para trás em seu banquinho, geme e solta uma risadinha. “Essa é uma boa pergunta”, ele responde, embora no final se recuse morder a isca. “Eu não penso nisso como uma “dor na bunda” (algo incômodo). Eu penso nisso como uma bênção”.

Em vez de falar sobre sua família do showbiz (seu outro tio e ator Joseph, e sua mãe e seu pai, um diretor de cinema e o outro diretor de fotografia, respectivamente), Fiennes-Tiffin é muito mais feliz em falar sobre seus amigos. Existem os “M Boys”, um grupo de 20 pessoas que ele cresceu e que mantém contato através de mensagens texto em grupo; seu primo, com quem ele planeja se encontrar mais tarde (“Feliz aniversário, Cheyenne!”, grita para meu gravador); e uma garota chamada Ruby, a quem ele agradece por recomendar uma joalheria próxima, onde ele logo estará caçando um novo colar de correntes.

Há poucas evidências do lado excitável e indisciplinado de Fiennes-Tiffin em Hardin, e o bad boy tatuado com camiseta do Ramones provavelmente zombaria do senso de escolhas de roupas do ator (a mistura de academia e lazer).

É provavelmente o melhor, porém, que Fiennes-Tiffin (que também foi recentemente escolhido para interpretar um soldado da União no drama de guerra Freedom’s Path) se distancie do personagem um tanto problemático, já que a série já provocou intensos debates sobre que tipo de mensagem a dinâmica entre Hardin e seu interesse amoroso, Tessa (Josephine Langford), envia para mulheres jovens, e se esse gênero de fan-fiction envolvendo instabilidade e tesão é muito retrógrado para essa pós era do ”#MeToo”.

Ainda assim, Fiennes Tiffin está confiante de que o filme caiu no lado certo das coisas, em grandes e pequenas formas. “Houve uma direção nas filmagens onde estamos rindo e fugindo de alguém, Tessa tropeça e Hardin a estabiliza”, ele diz. “E a diretora disse muito bem: ‘Esta é um segmento sem sentido. Assume-se que as meninas não podem correr sozinhas. “Foi uma das muitas coisas que estávamos conscientes ao filmar”.

Os fãs, por sua vez, têm poucos escrúpulos. Com cada notícia relacionada a After, Fiennes-Tiffin se prepara para uma enxurrada de seguidores no Instagram – muitos deles usam emoticons de olhos de coração e choros felizes,junto com comentários do tipo: “Eu amo você de todo coração da 7ª série”. E quando as notícias (recursos) não chegam rápido o suficiente, os fãs fazem por si mesmos (exemplo: o “trailer” com imagens de Fiennes-Tiffin e o trabalho anterior de Langford), o que acaba fazendo sentido considerando as origens de After.”

Tem sido um furacão para alguém que até recentemente era mais conhecido por interpretar um pré-adolescente, Tom Riddle. “Foi tão chocante para mim quanto para qualquer outra pessoa”, ele admite. Então, como se fosse uma sugestão, ele lambe os lábios e diz: “É difícil, mas de um jeito bom”.

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Nome: After Brasil / Anna Todd Brasil
Online desde: 19 de Junho de 2014
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Contato: contato@afterbr.com
Versão: 4.0

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AFTER
Status: Disponível
Direção: Jenny Gage
Roteiro: Susan McMartin

AFTER: Depois da Verdade
Status: Pós-produção
Direção: Roger Kumble
Roteiro: Anna Todd

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