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Matéria publicada por: Marcelo Ramos

A Amazon fechou um acordo para exibir, com exclusividade, o filme “After We Collided” no Reino Unido, França, Itália e Espanha.

No Reino Unido, França e Itália, o filme será lançado em 22 de dezembro e seguido pela Espanha, com estreia marcada para 1° de Janeiro. O longa foi lançado nos cinemas de vários países em setembro e outubro deste ano, se tornando um dos poucos pontos de luz nas bilheterias entre a escuridão causada pela pandemia da COVID-19, arredando um lucro de quase US$50 milhões.

A Netflix lançará o filme nos Estados Unidos em 22 de dezembro.

Josephine Langford, Hero Fiennes Tiffin e Dylan Sprouse estrelam a sequência, uma adaptação do romance best-seller “After – Depois da Verdade”. Anna Todd, autora da série de livros, escreveu o roteiro em parceria com Mario Celaya.

“Estamos animados por trazer aos afternators o tão esperado novo filme da franquia After,” disse Chris Bird, chefe de conteúdo europeu na Amazon Prime Video. “É uma ótima oportunidade para os membros Prime da Itália, Espanha, França e Reino Unido descobrirem o segundo filme desse fenômeno mundial entre os jovens.”

Roger Kumble é o diretor responsável pelo longa e produzido por Nicolas Chartier, Eric Lehrman, Andrew Panay, Jennifer Gibgot, Anna Todd, Aron Levitz, Courtney Solomon, Mark Canton e Brian Pitt.

No ano passado, o primeiro filme “After” arrecadou US$70 milhões ao redor do mundo.

Matéria por Andreas Wiseman para o Deadline
Tradução e Adaptação por Equipe After Brasil

Matéria publicada por: Marcelo Ramos

Ignorado pela crítica, mal comercializado e lançado em apenas 47 cinemas, o romance jovem adulto ofuscou “X-Men” nas bilheterias do Reino Unido e chegou a ficar bem próximo de “Tenet”. Qual é o seu segredo?

O seu sucesso foi chamado como “extraordinário” – até porque ninguém o previu. O romance “After We Collided” quase não tem orçamento para o marketing e nenhuma crítica – já arrecadou mais de £1 milhão em apenas duas semanas no Reino Unido. Algumas semanas atrás, nem estava na lista para ser lançado nos cinemas. Enquanto as bilheterias sofrem com a pandemia, a indústria aproveitou para tomar nota desse sucesso popular [After]. “Completamente sem precedentes”, diz Delphine Lievens, analista sênior de bilheteria da Gower Street. “Fazer isso sem marketing é um resultado realmente impressionante.”

“After We Collided” é a sequência de “After”, que foi lançado ano passado; ambos são adaptações da série de romances “novos adultos” da autora americana Anna Todd. Eles seguem os altos e baixos do relacionamento dos estudantes universitários Tessa (interpretada por Josephine Langford) e Hardin (Hero Fiennes-Tiffin, sobrinho dos atores Joseph e Ralph Fiennes). Tessa é uma jovem obstinada e estudiosa que o filme insiste ser paralelo com Elizabeth Bennet. Hardin, por sua vez, é um badboy britânico cuja inadequação eminente é sinalizada por suas várias camisas dos Ramones. Naturalmente, “Hessa” não consegue ficar longe um do outro, mesmo que seus pais, rivais e as circunstâncias da vida conspirem para mantê-los separados.

Os direitos do filme foram adquiridos em 2014 pela Paramount, e o primeiro filme, “After”, foi lançado em 2019, com resultados modestos: uma bilheteria mundial de US$70 milhões, dos quais 12 milhões vieram dos Estados Unidos. O filme não conseguiu um lançamento nos cinemas no Reino Unido e foi direto para a Netflix (a plataforma recusa em compartilhar dados do público então não sabemos como foi o desempenho). Poderia se presumir que “After We Collided” seguiria o mesmo caminho, mas os produtores do filme, Voltage Pictures, fecharam um acordo para distribuição independente no Reino Unido e Irlanda com uma empresa obscura chamada Shear Entertainment. Shear garantiu uma semana de exibição em 47 locais – nenhum deles no centro de Londres. Mesmo com o lançamento limitado no dia 2 de setembro, o filme entrou nas bilheterias no terceiro lugar, e um total de £175 mil na estreia no primeiro fim de semana. Outros cinemas entraram no barco e “After We Collided” expandiu sua exibição para 378 locais (mais da metade de todos os abertos no Reino Unido) em sua segunda semana – e foram recompensados por um aumento de 151% no fim de semana de abertura. A bilheteria do filme no Reino Unido arrecadou mais de £1,1 milhão até o momento.

Tudo isso aconteceu lidando com uma mínima atenção crítica – e o pouco que existiu foi quase uniformemente negativo, com comparações nada lisonjeiras com “Cinquenta Tons de Cinza” e “Crepúsculo”. Um crítico chegou a dizer: “os atores podem ser confundidos com os mortos-vivos.”

Mas a sobreposição entre os críticos profissionais e o público-alvo de adolescentes é praticamente inexistente, e como os livros de Todd têm um grande público mundial, as críticas têm pouca relevância. Os fãs dizem que se relacionam com os personagens e encontram paralelos com suas próprias vidas. “Não é para as pessoas desejarem esse relacionamento, pois às vezes pode ser muito tóxico, mas sim que possamos aprender com ele”, explica um fã. Muitos apreciam o tratamento inflexível do conteúdo mais profundo, que inclui sexo, drogas, relacionamentos familiares conturbados e traumas.

O romance de Hessa – sem mencionar a comunidade online ao seu redor – tem ajudado os fãs em seus próprios momentos difíceis. “É uma espécie de fuga da realidade”, diz outro fã. Jo e Hero, como os atores principais são conhecidos, são aclamados por muitos devido a sua química na tela. Langford e Fiennes-Tiffin podem não ter o mesmo cachê que Kristen Stewart e Robert Pattinson tiveram como resultado de “Crepúsculo”, mas eles alcançam milhões de seguidores no Instagram. A fragmentação do cenário midiático significa que “After” emergiu entre as lacunas inegáveis e indetectáveis.

“A mídia tradicional certamente subestimou o alcance e o impacto desta série”, diz Ben Dalton, repórter da Screen International. Assim como a trilogia dos “Cinquenta Tons” de E. L. James foi inspirada em “Crepúsculo”, “After” começou como fanfiction para a boyband One Direction. Em 2013, Todd, então com 23 anos, começou a escrever sobre um romance universitário imaginado com Harry Styles no Wattpad, uma plataforma para publicar histórias. Por quase um ano, ela postava pequenos capítulos todos os dias através de seu iPhone.

Impulsionado, em parte, pelos colegas directioners de Todd, “After” tornou-se uma sensação viral no Wattpad, conquistando 1 milhão de leitores antes mesmo de ela terminar de escrever. Aron Levitz, chefe do departamento de entretenimento no Wattpad, diz que os fãs se reuniam online antes de cada publicação: “Se houvesse um minuto de atraso, você veria as redes sociais explodindo com as pessoas pergutando: ‘Anna, por que não foi postado ainda?'”

Esse diálogo entre escritor e leitor formou a base para a comunidade, agora impulsionando seu sucesso comercial. “Foi isso que o tornou um sucesso: o amor deles pela história”, diz Levitz. As histórias originais de Todd continuam a figurar entre as mais lidas do Wattpad a cada ano, tendo agora acumulado mais de 1,5 bilhão de leituras.

O trabalho de Todd é o projeto pelo qual os filmes são julgados. Enquanto algumas liberdades foram tomadas da trama na adaptação de “After”, Roger Kumble, diretor de “Segundas Intenções” e quem assumiu “After We Collided” foi elogiado por ter feito uma adaptação muito fiel ao livro. “Ele realmente nos deu o casal Hessa dos livros que queríamos”, diz um fã. “O filme era tudo o que os fãs esperavam”, contou outro. (Os próximos filmes, “After We Fell” e “After Ever Happy”, foram confirmados para estar em produção.)

Mesmo agora que ela tem apoio da indústria, Todd se autodenomina uma “fã que virou autora” e dá os créditos de seu sucesso como uma conquista de seus leitores tanto quanto o dela próprio. Eles repagam-na com carinho, falando de “Anna” como amiga e defendendo seu trabalho nas redes sociais (para onde vai a maior parte do orçamento de marketing dos filmes).

Sua comunidade até tem um nome: afternators – e eles são “tão leais e raivosos quanto qualquer fandom por aí”, diz Levitz. Como um dos membro disse: “Quando trabalhamos juntos, nós conseguimos.”

O presidente da Voltage, Jonathan Deckter, creditou “o poder de uma campanha social estratégica que falou diretamente com o público-alvo do nosso filme no fórum que eles preferem. O marketing de lançamento tradicional sempre terá seu lugar, mas no que diz respeito aos Afternators, eles vivem e respiram nas redes sociais.”

Na adaptação de “After”, Wattpad consultou os leitores, disse Levitz. “Isso não foi feito como a maioria das produções são feitas, com portas fechadas… Era preciso mantê-los envolvidos, algo que eu acho que as indústrias tradicionais não estão acostumadas.” Mais tipicamente, diz ele, o público é tratado como a “mercadoria no final de uma linha de produção” que culmina com “esse momento de estouro, no tapete vermelho: “Espero que eles gostem!”. Mas não precisamos mais ter esperança – sabíamos que ‘After’ seria um sucesso.”

A lição por trás do sucesso de “After We Collided”, diz Lievens, é que “nenhum distribuidor no Reino Unido havia identificado que havia uma audiência para este filme”. A distribuição independente é geralmente um recurso final para filmes considerados específicos demais para o público tradicional; e se a Voltage não tivesse optado por um lançamento teatral, os cinemas teriam perdido uma injeção de dinheiro de quase £ 1 milhão – de em sua maioria mulheres jovens, presume-se.

Em contraste, a indústria tinha depositado suas esperanças no blockbuster “Tenet”, de Christopher Nolan, que apesar de meia década de espera, lucrou um pouco mais do que “After We Collided” – a média de estreia por tela foi de £4.366, em comparação com £5.358 de “Tenet”- que foi exibido em apenas 1/10 dos cinemas. Ainda mais impressionante, “After We Collided” também ultrapassou o spin-off dos X-Men, “The New Mutants”, em sua segunda semana.

No Wattpad, Levitz acredita que há um cansaço com as velhas formas de entretenimento e é hora dos cinéfilos serem promovidos a acionistas. “Em um mundo onde mais dinheiro está sendo gasto em conteúdo como nunca, o público fará a diferença – mas a indústria nem sempre está acostumada a ouvir o público.”

Artigo: Elle Hunt para o The Guardian.
Tradução e Adaptação: Equipe After Brasil.

Matéria publicada por: Marcelo Ramos

Dando sequência ao forte lançamento nas bilheterias internacionais durante o final de semana passado, “After We Collided”, da Voltage Pictures, conquistou mais uma semana calorosa. Em 21 mercados, a sequência de “After” (2019), que lucrou US$ 70 milhões ao redor do mundo no ano passado, conquistou mais US$ 4.2 milhões neste final de semana, atingindo um lucro total de US$ 21 milhões, até o momento. O filme ainda será lançado em outros países ao longo do mês de setembro, enquanto a Open Road fará o lançamento nos Estados Unidos em 23 de Outubro. Mais duas sequências foram anunciadas na semana passada.

Internacionalmente, o Reino Unido surpreende. Após ter estreado em apenas 59 telonas pela Shear Entertainment, os cinemas expandiram seus números para 380. O final de semana atual teve um salto de 18%, acumulando um total de US$ 947 mil. O primeiro filme não foi lançado no mercado de lá, sendo vendido para a Netflix, mas um movimento online feito pelos fãs demonstrou grande interesse deles em quererem assistir o filme nos cinemas.

O presidente e chefe de operações da Voltage, Jonathan Deckter, disse: “Nosso sucesso no Reino Unido é uma prova do poder de uma estratégica campanha nas redes sociais que falou diretamente com o público-alvo do filme no fórum de sua preferência. O marketing de lançamento tradicional sempre terá o seu lugar, mas no que diz respeito aos Afternators, eles vivem e respiram nas redes sociais.”

Na Alemanha, via Constantin, o filme emplacou US$ 5.24 milhões, ultrapassando o primeiro “After” em 10%. Em seguida vem a Itália (via Leone), onde “After We Collided” estreou em primeiro lugar no final de semana passado e arrecadou US$ 4.24 milhões.

Roger Kumble é o diretor responsável pela sequência da história de Tessa e Hardin (Josephine Langford e Hero Fiennes-Tiffin), baseada nos livros de Anna Todd, que foram originados de uma fanfic publicada no Wattpad. Todd tem uma base de fãs muito engajada online e que a ajuda impulsionando a hashtag #aftermovie nas redes sociais. Dylan Sprouse entrou para o elenco do segundo filme, que foi escrito por Anna e Mario Celaya.

Na Espanha, “After We Collided” superou “After” em 10 dias, com um total de US$ 3 milhões. A Áustria também ultrapassou o primeiro filme com a sua sequência, enquanto a Noruega teve um lançamento 156% maior do que o original. A Hungria mais do que dobrou os seus números em relação ao primeiro filme neste mesmo período de lançamento.

Em um mundo onde as restrições estão com tudo durante a pandemia do COVID, os desempenhos são impressionantes. Deckter explicou que o filme estava previsto para ser lançado internacionalmente em abril/maio, mas foi adiado para 2 de Outubro, antes de mudarem de ideia quando “Mulher Maravilha 1984” estrearia na mesma data (o filme da heroína mudou de data). “Nós tivemos uma reunião com as distribuidoras europeias no final de junho, logo após Mulher Maravilha ter anunciado seu lançamento em outubro, e tínhamos uma grande decisão para tomar: adiar ou seguir em frente. Todas as distribuidoras viram um espaço livre no mercado e propuseram que lançássemos no início de setembro e concordamos. O padrão de lançamento deste filme sempre foi dar prioridade ao mercado internacional porque, com o primeiro filme, ele ultrapassou os números dos Estados Unidos em 400%.”

Os próximos dois filmes, “After We Fell” e “After Ever Happy”, vão entrar em produção. Castille Landon irá dirigi-los.

Os produtores de “After We Collided” são Jennifer Gibgot, Nicolas Chartier, Anna Todd, Aron Levitz, Mark Canton, Courtney Solomon e Brian Pitt. Deckter é o produtor executivo.

Matéria por Nancy Tartaglione para o Deadline.
Tradução e Adaptação por Marcelo Ramos para o AfterBrasil.

Os protagonistas de “After 2”, Josephine Langford, Hero Fiennes-Tiffin e Dylan Sprouse, contam para a VanityFair.it as emoções e curiosidades por trás de um dos filmes mais esperados do ano. E a escritora da saga, Anna Todd, fala sobre a importância de falarmos sobre sexo entre os mais jovens.

Os leitores que reprovaram o primeiro filme por ser muito diferente do livro, amenizar a relação entre Tessa e Hardin e eliminar muitas das cenas de sexo presentes entre as páginas não ficarão decepcionados, pois “After We Collided”, o segundo capítulo de uma das sagas mais bem sucedidas dos últimos anos, eleva o nível e as atmosferas carregadas de tensão, sexual e emocional, dos protagonistas da obra original de forma surpreendente, plausível e absoluta.

“A produtora garantiu que desta vez eu tivesse mais poder no processo criativo para que os fãs não ficassem decepcionados.” — Anna Todd.

“O primeiro filme não tinha muitas das sombras que caracterizam a relação entre Tessa e Hardin. O diretor Roger Kumble imediatamente se familiarizou com o material que trabalharia e estava animado para dar aos fãs o que eles queriam”, disse a escritora Anna Todd, em uma conferência via Zoom, ao apresentar à imprensa estrangeira o segundo filme de seu livro, After 2 – Un cuore in mille pezzi, publicado na Itália pela Sperling & Kupfer.

O filme, que chega aos cinemas em 2 de setembro, retoma a história de onde parou: Tessa descobriu que Hardin, o garoto por quem ela se apaixonou loucamente em seu primeiro ano na faculdade, decidiu seduzi-la devido a uma aposta e agora ela está determinada a reprimir qualquer sentimento que a prenda a ele. Enquanto Hardin não consegue se livrar dos maus hábitos que já havia mostrado no primeiro filme, Tessa segue em frente, começa um estágio na editora Vance e conhece um cara que parece ter todas as qualidades necessárias para se candidatar ao posto de namorado perfeito. Seu nome é Trevor e, embora os fãs dos livros tenham sentimentos diferentes em relação ao personagem, sabemos que ele ganhará grande parte do público por sua aparência e olhos verdes. Ele será interpretado por Dylan Sprouse, que explica como foi emocionante se tornar parte de um projeto tão querido por jovens do mundo todo: “Quando cheguei em Atlanta, sabia que entraria em uma produção muito querida. De um lado, havia a atmosfera da equipe em que todos pareciam se conhecer e se divertir muito – e do outro, o efeito After que encantou os fãs.”

Josephine Langford e Hero Fiennes-Tiffin, agora muito mais íntimos na tela e grandes amigos na vida real, estão de volta a seus personagens. “Neste filme, finalmente encontramos uma Tessa mais madura e sábia, lidando com um estágio e a bagagem de seu primeiro grande amor “, revela Josephine, que usa roupa preta e uma maquiagem pesada.

“O primeiro filme gira em torno do encontro dos dois protagonistas e, quando ele termina, o público sabe os sentimentos que eles têm um pelo outro. Por outro lado, o segundo se concentra em explorar o mundo interno dos personagens, então não acho que os dois protagonistas mudam significativamente: prefiro dizer que é a maneira como os vemos que muda”, acrescenta Hero, com o cabelo para trás e de polo bege, que se destaca em um fundo branco. Desta vez, ambos estarão envolvidos em mais cenas de sexo do que no primeiro “After”. Perguntamos a ele se houve um pouco de constrangimento no set, e foi Josephine quem respondeu. Hero diz que “algumas vezes eu esqueci minhas fala, o que foi embaraçoso”, então Josephine explica que ter uma equipe sempre pronta para te ajudar foi crucial para fazê-la se sentir confortável ao filmar sequências mais ousadas. “Esse é o tipo de ambiente que você precisa para ser capaz de fazer tal filme e ficar emocionalmente estável no set.”

Além do relacionamento de Tessa e Hardin, “After 2” mostrará mais sobre o passado, especialmente o de Hardin. “Saber o que ele passou pode nos dar algumas explicações sobre o seu comportamento e jeito de ser”, acrescenta Hero, que ressalta que ele nunca fez uma aposta tão terrível como Hardin fez com seus amigos para fazer com que Tessa se apaixonasse por ele e depois tivesse o coração. “Eu nunca poderia fazer algo tão ruim. Admito ter apostado muito dinheiro no meu time favorito algumas vezes, mas é algo que não faço mais.”

“Acho que desse ponto de vista, o presente conta mais do que o passado e a evolução que ambos vivem como seres humanos também emerge de uma mudança na forma de comunicação entre eles,” Josephine também comenta.

A história dos dois protagonistas, por outro lado, é tão familiar para o público que nem mesmo a autora da saga, Anna Todd, sabe explicar porque seus cinco livros encontraram o gosto de tantos leitores em todo o mundo: “Eu também gostaria de saber. Acho que o sucesso de “After” é devido ao fato de que você pode encontrar uma parte de si mesmo em cada um dos personagens. As histórias contadas são tantas que, mesmo que você não possa se ver em Hardin ou Tessa, você pode se ver em Molly ou Steph, e você pode encontrar algo sobre sua própria infância descobrindo o vício de Hardin. Não é simplesmente a história de duas pessoas fazendo sexo e brigando, os personagens são profundos para que qualquer um possa, em partes, se identificar com eles. Essa é a conclusão que cheguei ao longo dos últimos dois anos.”

As demonstrações de afeto pelo trabalho de Todd, por outro lado, vieram em mais de uma ocasião – em certo momento ela conta ter tido contato de dois pais brasileiros que haviam perdido a filha, que morreu com seu livro no colo. “Muitas meninas me dizem que aprenderam várias coisas. Tem aquelas que me disseram que perceberam que deveriam largar um menino, aquelas que entenderam que deveriam perdoar seu pai, aquelas que perceberam que deveriam se sentir mais seguras e aquelas que tinham que desistir da ideia de um amor perfeito. Eu amo ver tantas reações diferentes porque, por mais que muitos não acreditem no meu trabalho, eu posso atingir o coração de muitas pessoas, de um jeito ou de outro.”

Falar sobre sexo não é uma escolha qualquer, mas sim necessária: “Eu não entendo esse hábito de querer manter as meninas afastadas sobre tudo relacionado ao sexo, e subordinar sua ideia de sexo a um ponto de vista puramente masculino. Quando ‘Cinquenta Tons de Cinza” foi lançado, muitas mulheres escondiam a capa do livro, aterrorizadas por saberem que estavam lendo um romance erótico. Mas quando você é uma pessoa adulta, isso não deveria acontecer. Também penso nas controvérsias provocadas por “After”, relacionadas ao fato de que as meninas leram sobre masturbação, mas eu não entendo o porquê que você deveria ter vergonha. Se você se sente ofendido pelo sexo, você não é obrigado a ouvir sobre isso, mas aquelas pessoas que são curiosas – e muitas meninas jovens são – têm todo o direito de explorar sua sexualidade e fazer sexo. O sexo deve permitir que você se sinta poderosa, e por mais generalizado que possa parecer, são principalmente os homens que teriam mais a aprender sobre o assunto. Para que haja uma verdadeira coesão nos relacionamentos, é importante que as meninas possam expressar sua sexualidade e experienciá-la como uma coisa normal, e que o assunto seja abordado sem nenhuma vergonha.”

Entrevista por Mario Manca para a Vanity Fair Italia.
Tradução e Adaptação por Tiffany Luana e Marcelo Ramos para o After Brasil.

Às vezes, eventos inesperados ajudam a impulsionar a carreira de um jovem ator. Pegue, por exemplo, Hero Fiennes Tiffin, que uma vez interpretou Tom Riddle (a versão mais jovem do antagonista Lord Voldemort) em Harry Potter e o Enigma do Príncipe e mais tarde, ao entrar na idade adulta, se tornou um protagonista/galã no mundo sexy, dramático e romântico contemporâneo After, baseado no romance jovem adulto popular. O ator e modelo tinha acabado de promover o filme e estava se preparando para o Met Gala, quando soube que havia sido escalado para The Silencing.

Interpretar um suspeito de assassinato com problemas emocionais era exatamente o que Fiennes Tiffin esperava adicionar à sua lista crescente de créditos. As três semanas de filmagem no Canadá se encaixaram perfeitamente em sua programação, antes que ele precisasse retornar ao set para filmar a sequência After.

Aos 22 anos, Fiennes Tiffin já é um veterano da indústria do cinema. Antes de interpretar o jovem bruxo Riddle em 2009, ele fez sua estreia na comédia britânica de 2008 Bigga Than Ben. Nascido Hero Beauregard Faulkner Fiennes Tiffin, ele vem de uma renomada família de atores e cineastas. Sua mãe é a diretora premiada Martha Fiennes (Onegin) e seu pai é o diretor de fotografia George Tiffin. Seus tios são os atores Ralph Fiennes (que interpretou Lord Voldemort ao longo da série Harry Potter) e Joseph Fiennes (Shakespeare Apaixonado). Fiennes Tiffin não recebeu apenas o papel de Tom Riddle por causa de sua conexão familiar, no entanto. Ele competiu contra centenas de outros meninos para ganhar o papel. O diretor David Yates disse que o jovem foi escolhido porque conseguiu “o jeito, o humor sombrio e o espírito estranho do personagem.”

Essa capacidade de mergulhar profundamente nos recessos emocionais sombrios dos personagens veio a calhar com seu papel de Brooks no filme de suspense de Robin Pront, The Silencing, que também é estrelado por Nicolaj Coster-Waldau de Game of Thrones e Annabelle Wallis do famoso Peaky Blinders.

Interpretando Brooks, Fiennes Tiffin é um jovem adulto problemático que cresceu em um lar adotivo fisicamente abusivo. Ele se viciou em opioides e já há algum tempo tem problemas com a lei. Quando o corpo de uma jovem é descoberto ao longo das margens arborizadas de um rio, Brooks se torna um suspeito. Até que mesmo sua irmã, a xerife local nesta pequena e moribunda cidade localizada na fronteira americano-canadense, comece a suspeitar que ele pode ser o culpado. Enquanto isso, Rayburn (Coster-Waldau), um caçador aposentado, assiste uma cena assustadora – um caçador em um terno ghillie (um disfarce de gravetos) está rastreando outra jovem como presa em sua propriedade de santuário de animais, então ele sai para investigar. A Xerife Gustafson (Wallis) investiga profundamente a caça ao assassino e enfrenta o dilema moral do que fazer se descobrir que seu irmão é o culpado.

A Saban Films lançará The Silencing nos cinemas, bem como em VOD (Video on demand) e em plataformas digitais no dia 14 de agosto.

De sua casa em Londres, Fiennes Tiffin falou por telefone sobre interpretar um personagem problemático em The Silencing e reprisar seu papel de Hardin Scott em After We Collided (After Depois da Verdade), o próximo capítulo do casal e seu relacionamento tumultuoso, que deve ser lançado por VOD em outubro.

O que te atraiu para você ao interpretar esse personagem, Brooks, em The Silencing?
Foi tudo muito rápido em termos daquela oferta de trabalho. Eu estava na verdade promovendo After, e então eu deveria ir para casa por algumas semanas, e depois ir para o Met Gala, mas então recebi a oferta para interpretar Brooks, que é um papel tão bom que se encaixa quase perfeitamente dentro disso período de três semanas após o Met Gala e para a próxima sequência de After.

O papel em si era algo que eu queria fazer porque o achei atraente, mas também porque ajudou a equilibrar com alguns dos papéis que fiz anteriormente. Ir de After para algo tão diferente como isso e então voltar para o segundo filme de After foi algo que definitivamente me atraiu. Parecia algo que era para ser, devido o tempo do cronograma e o quanto eles estavam interessados em mim, e o quanto eu estava atraído pelo personagem. Muito raramente funciona tão perfeitamente.

Brooks é muito perturbado e por razões muito compreensíveis: ele sofreu abuso de seus pais adotivos e tem problemas de abandono com sua irmã mais velha, que recentemente voltou à sua vida. Como você entrou na mentalidade desse personagem?
Eu fiz uma boa pesquisa sobre os efeitos de traumas de infância semelhantes sobre as pessoas, os efeitos dos medicamentos prescritos e do problema com opioides. É um caso menor na Inglaterra, então eu tive que me educar um pouco sobre isso na América. Acho que a localização foi apropriada para as cenas em que estávamos ambientalmente e no que diz respeito aos personagens, então metade do trabalho foi feito para mim (como ator) – do jeito que era tão imersivo, todo o ambiente era, ao invés de estar em um estúdio, onde é completamente diferente por dentro do que é por fora. Então, eu senti como se estivéssemos vivendo no ambiente em que tudo foi definido.

Seu diretor, Robin Pront, disse que queria que o público sentisse aquela sensação de frio e que precisava de “um abraço caloroso”.
Sim, você pode ver logo no início que ele tinha esse estilo direto ao ponto. Eu sei exatamente o que ele quer dizer. Com o visual e a trilha sonora, você sabe em 10 segundos de filme qual é o seu clima. Ele fez um ótimo trabalho em definir esse tom.

Como foi trabalhar com seus colegas de elenco Nicolaj Coster-Waldau e Annabelle Wallis?
Passei muito mais tempo com Annabelle do que com Nicolaj. Ela interpreta minha irmã mais velha e me acolheu muito. Eu me senti muito bem cuidado. Com Nicolaj, nossa grande cena juntos infelizmente foi cortada, então eu não tive muito tempo para aprender e trabalhar com ele, mas o tempo que eu fiz, eu aproveitei. Eu só queria ter tido mais tempo com ele.

Você gravou After We Collided depois de The Silencing. Estava tudo encerrado antes do confinamento da pandemia?
Felizmente, terminamos um pouco antes de tudo acontecer. Encerramos bem a tempo. Ao pensar em como o coronavírus afetou o lançamento de filmes, tive muita sorte de que todas as coisas em que estava envolvido já haviam sido feitas antes (do confinamento).

Você voltou para casa na Inglaterra durante o confinamento?
Sim, estive em casa em Londres, não fazendo muito. Fazendo as coisas de sempre e depois abandonar metade delas. Você sabe como isso vai. Nas primeiras semanas, toda a minha roupa estava lavada quando precisava e a grama estava cortada, eu fazia minhas corridas. Então, algumas semanas depois, a roupa começou a se acumular.

Você tem permissão para sair por Londres agora, onde você teve uma onda de calor e todos estavam ao ar livre nos parques.
Está super quente hoje. Isso meio que vem e vai. Estou aqui há 22 anos e não há consistência no clima de Londres. Você meio que acorda e olha pela janela para ver o que acontece. As estações do ano não significam nada aqui, eu não acho. Ouvi dizer que estava muito nublado em LA pelos meus amigos de lá.

Você está lendo roteiros? Há alguma luz no final do túnel indicando quando você pode voltar ao trabalho?
Sim. Em termos de projetos, os roteiros ainda estão circulando e os telefonemas ainda são feitos. Não está rolando nada, mas se tudo correr bem, talvez no início do próximo ano, mas nada que eu possa dizer ainda.

Você tem After We Collided saindo em VOD no dia 2 de outubro. Interpretar Hardin Scott no longa fez de você um galã entre seus fãs. Como é ser admirado por tantos fãs?
Me sinto obviamente honrado e muito grato a eles. Grande parte do crédito deve ir para Anna Todd, a autora dos livros, que criou um personagem tão bom. Todos os fãs já são tão atraídos por Hardin. Eu só tinha que dizer as palavras no papel. Os fãs agora me apoiam com a mesma abordagem dos personagens sobre os quais leram. Estou simplesmente feliz por ter dado vida a esse personagem.

Você vai promover o lançamento desse filme também?
Sim, eu realmente tenho feito isso, ontem e hoje, enquanto conversamos. Apenas me preparando para mais trabalho quando o trabalho chegar.

Existe um determinado papel ou tipo de filme que você gostaria de participar?
Eu não tenho um papel dos sonhos, por si só, mas se você me colocar no local, suponho que um papel aleatório que eu adoraria fazer é um tipo de filme de Indiana Jones ou James Bond. Ação, mas não apenas ação pura. Então, algo assim em algum momento seria definitivamente algo que eu adoraria fazer.

Original | Tradução e adaptação: Equipes Hero Fiennes Tiffin Brasil e After Brasil



Nome: After Brasil / Anna Todd Brasil
Online desde: 19 de Junho de 2014
URL: afterbr.com / annatodd.com.br
Webmaster: Douglas Vasquez
Contato: contato@afterbr.com
Versão: 4.0

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com

AFTER
Status: Disponível
Direção: Jenny Gage
Roteiro: Susan McMartin

AFTER: Depois da Verdade
Status: Pós-produção
Direção: Roger Kumble
Roteiro: Anna Todd

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