A estrela de “After” participou recentemente da leitura beneficente de “O Grande Gatsby” para o Acting for a Cause, que está arrecadando fundos para o amfAR.
Josephine Langford, que é a protagonista da adaptação para o cinema da franquia “After”, ainda não conseguiu seguir em frente. Embora as filmagens do terceiro e quarto filmes tenham terminado no último outono, a programação de lançamento – “After We Fell” foi lançado em setembro e “After Ever After” será lançado no ano que vem – mostra que a atriz continuará falando sobre seu papel de destaque até 2022. Mas ela tem esperança de fazer sua turnê promocional de despedida pessoalmente.
“Tivemos uma estreia e uma turnê para a imprensa e pudemos viajar para tantos lugares e, felizmente, interagir cara a cara com os fãs,” diz ela. “Não tivemos tanta experiência agora por conta do COVID-19 e espero que as coisas voltem ao normal no próximo ano.”
Essa interação com os fãs é fundamental para um filme que depende de seguidores dedicados que não estão de olho apenas no seu valor cinematográfico, mas também pela dedicação aos dois personagens principais. Langford e Hero Fiennes-Tiffin são os protagonistas que dão vida para as estrelas de “After”, Tessa e Hardin.
“Acho que não tem nada a ver comigo. Acho que tem a ver com os livros,” diz Josephine sobre a repercussão dos filmes. “O amor dos personagens desta história realmente vem do que foi escrito nos livros. E por isso temos muita sorte de continuar contando essa história com os próximos filmes.”
Ela também aponta para a idea de que o romance é atraente por si só – e os fãs do romance literário adoram ver seus amantes favoritos ganharem vida fora das páginas, assim como “Bridgerton”, “Cinquenta Tons de Cinza” e “Crepúsculo”.
“Romance pode ser viciante se for feito de forma eficaz,” diz ela. “Quando você assiste ou lê um romance eficaz e é transportado para ele e se sente como estivesse nele – mesmo que não seja intencional e seja subconsciente – ele libera dopamina e serotonina em seu cérebro. E eu acho que literalmente se torna viciante e magnético, você é atraído por isso. Acho que isso é provavelmente parcialmente responsável por esse material receber uma atenção e reação tão fortes.”
Os dois últimos filmes de “After” trouxeram uma importante adição à equipe de produção: um coordenador de intimidade. “Faz uma grande diferença,” diz Langford sobre trabalhar com Corrin Evans por vários dias antes de começarem a filmar. “E eu acho que é muito necessário se você está fazendo filmes com várias cenas de sexo,” acrescenta ela. “É útil descobrir a coreografia das cenas, chegar a um nível de conforto em que você se sente confortável e certificar-se de que você está contando a história da maneira certa.”
Olhando para trás, Josephine, que cresceu na Austrália com a irmã mais velha e também atriz Katherine Langford, é grata pelas grandes oportunidades que acompanharam seu papel em “After”: aprender mais sobre a indústria cinematográfica nos bastidores, poder vir para os Estados Unidos, novas amizades, exposição e ter seu nome reconhecido. E ela está muito orgulhosa de ver todo o projeto até o fim, e para o bem dos fãs.
Recentemente, Langford tem estado ocupada lendo roteiros em potencial e está se preparando para filmar seu próximo projeto no começo do próximo ano, em foz ainda não tenha sido divulgado. “Tenho medo de compromissos. Portanto, não me sinto atraída pela TV, mas sim pelo cinema,” diz Josephine sobre sua afinidade com certos projetos futuros. “Acho que é em parte por isso que me tornei atriz.”
No início deste ano, ela estrelou o filme adolescente “Moxie”, de Amy Poehlee, e tem outro filme, “Evolution of Nate Gibson”, que está em fase de pós-produção. Ela também participou recentemente de uma leitura ao vivo de “O Grande Gatsby” para o “Acting for a Cause”, que está arrecadando fundos para o amfAR. O vídeo da leitura também inclui Kaia Gerber e Nat Wolff. Langford lê o papel de Jordan Baker.
“Eu quero trabalhar com pessoas que são apaixonadas pelo que estão fazendo,” diz Langford. “A paixão é, provavelmente, a maior atração para mim quando se trata de um trabalho agora,” diz ela, acrescentando que suas escolhas estão sendo conduzidas pelas pessoas envolvidas e menos pelo gênero. “Definitivamente não estou descartando o romance,” acrescenta ela.
Matéria por Kristen Tauer para WWD
Tradução e adaptação por Equipe After Brasil