Hero Fiennes Tiffi fala sobre fama e medos com Josephine Langford: A matéria é exclusiva e acontece em um bate-papo entre Hero e Jo, sobre carreira, medos e seus papéis em After.
O futuro rei das adaptações jovem-adultas e sua rainha em tela discutem a adaptação sensual de After
Josephine: Devo começar? Vamos fazer um bate e volta. Como você era na escola?
Hero: Eu me lembro de ser muito diferente na escola. Eu mudei muito, mas eu era um cara legal, acho. Eu não me enfiei em muitos problemas. Quando olho para trás, eu sinto falta do tempo com os amigos.
H: Como você era na escola? O que te atraiu à atuação, ou quando foi que o bichinho te picou?
J: Na escola, eu sempre fui a criança estranha, acho. Mas desde muito cedo eu acho atuar divertido e sempre soube que era algo que gostaria de fazer, então, eventualmente eu comecei.
H: Sei o que você quer dizer. Todo mundo é estranho no colégio, acho. Qual foi a sua primeira obsessão quando criança? Acho que sei… Foi o Eurovision? Podemos concordar em discordar sobre ser mais importante do que a Copa do Mundo…
J: [Risos] Ah! Eu amo Eurovision! É a melhor coisa do mundo e assisti-lo deveria ser obrigatório. Eu poderia falar sobre isso por um tempo…
H: Falando de música, One Direction, a inspiração para After, foi algo importante enquanto você crescia na Austrália?
J: Importante tanto quanto em qualquer outro país. Eu ouvi um de seus discos e achei bom, mas não fazia parte do fandom, necessariamente.
H: Você soou um pouco defensiva aí! [Risos]
J: [Risos] Acho que eles estão indo muito bem como artistas solo! Você era um fã? Que tipo de música você ouve?
H: Eu gosto de pensar que sou eclético, mas minhas playlists são dominadas por rap britânico. E quanto a você?
J: Muita coisa. Gosto de músicas em particular em oposição à discos e artistas — Spotify ajudou muito pra isso. Que tipos de livros você lia quando criança? Você era um leitor voraz?
H: Eu definitivamente não lia tanto quanto deveria. O primeiro livro que li foi Horrid Henry — Vocês tinham isso lá? É sobre uma criança, Henry, que entrava em confusão o tempo todo e enchia o saco do irmão, Peter. Eu sou o mais novo, então me identificava com Peter, e meu irmão era mais como Henry. De qualquer forma, estou entrando muito a fundo nisso.
J: Falando em livros, como você conseguiu seu papel em Harry Potter e o Enigma do Príncipe?
H: Minha mãe era uma diretora na Europa e ela conhecia as pessoas que estavam fazendo a escalação; eles ainda não haviam encontrado ninguém para o papel do jovem Tom e perguntaram se alguma de suas crianças gostariam de fazer audição. Ela teve que me convencer um pouco; eu não acreditava que conseguiria o papel e a audição significava perder seis dias de escola, basicamente. Mas eventualmente consegui o papel, para a minha surpresa… O que você achou de After quando leu o roteiro?
J: Eu estava no avião quando li pela primeira vez. Achei que era uma ótima história e um pouco sensual. Enquanto o tempo passou, eu fiquei mais confiante no que estávamos fazendo e cada vez mais animada com o filme. E quanto a você?
H: Eu sempre acho difícil responder essas perguntas… Mas eu reagi estranhamente da mesma forma que você; eu achei uma história ótima.
J: Existe alguma cena que você está animado para ver no filme? Ou alguma que não está? [Risos]
H: Há várias cenas que não estou ansioso para ver com meus amigos e família. Estou animado para ver as que eu não estou, tipo as cenas em que você está em casa… Foi um desafio manter o sotaque americano como Tessa?
J: Não foi, porque eu tentei falar o máximo possível com ele.
H: Qual a porcentagem de tempo em que você esteve com o sotaque?
J: Acho que estava até falando assim fora do set. Em algumas ocasiões, quando se está na América, as pessoas te entendem melhor sem o sotaque australiano.
J: Quando você leu o roteiro, imaginou alguém no papel da Tessa?
H: Havia outra atriz originalmente escolhida para ser a Tessa, então as minhas expectativas mudaram quanto a isso, óbvio. Mas depois que o processo seguiu, não criei expectativa nenhuma, na verdade.
J: Eu não imaginei mais ninguém também… Você é britânico, e o seu personagem também, então isso bateu com as minhas expectativas. Você não tem tatuagens e o personagem sim, então isso foi um desafio! Em termos de colaboração, existe alguém que você amaria trabalhar junto?
H: Minha mãe. Eu amaria ser dirigido pela minha mãe.
J: Esta é uma ótima reposta! Você alguma vez ficou encantado ao conhecer alguém famoso?
H: Eu acho que não. E você?
J: Eu nunca. Mas teve uma entrevista que fiz há 2 anos que foi tirada do contexto. A entrevista dizia que fiquei encantada por alguém em um filme. Mas não aconteceu. Existem definitivamente pessoa que eu conheci e respeito, mas sou muito consciente ao fato de que por trás da fama, são pessoas normais.
H: Você tem algum medo? O que você teme?
J: [Risos] Estou grata por você ter perguntado isso! Existe um mito que tem sido perpetuado por aí de que eu tenho medo de cobras. Eu não tenho medo de cobras!
H: [Risos] Você sabe onde começou?
J: Você!
H: Certo, foi incorreto presumir que baseado no fato de você ser australiana, mas tem medo de pequenos insetos na água, que você teria medo de cobras também. [Risos] Desculpe por criar este rumor!
J: Quero apenas esclarecer que eu tenho uma apreensão muito natural com animais que podem matar você, ou tipo ursos, mas eu nunca vou gritar ou fazer cena quando ver um só porque isso seria incrivelmente estúpido. Eu segurei uma cobra para um ensaio de fotos!
H: Ah! Eu também! Mas para um ensaio diferente. Como foi pra você segurar uma cobra?
J: Eu pedi para segurar a cobra. Era uma albina fofa e eu estava tipo, Posso segurá-lo?, acho que seu nome era Ben. E como foi pra você, segurar uma cobra?
H: Por sorte, ela mijou no dono antes de eu segurá-la, então não aconteceu nada comigo. Foi legal, mas não me sinto tão inclinado a segurar a cobra. Acho que instintivamente, com a forma que cobras e aranhas se movem, meu instinto diz para não chegar perto.
J: Faz sentido.
Tradução por After Brasil.