Em nossa segunda entrevista em parceria com o Fangirlish, entrevistamos ninguém menos do que Anna Todd. Conversamos sobre as dificuldades em adaptar seu primeiro livro, seu envolvimento com a adaptação e expectativas da fanbase para o tão aguardado filme.

Anna, qual foi o maior desafio em ver seu livro se tornar um filme?

Anna Todd: O tempo. O relógio era o nosso maior inimigo. Os livros são tão grandes que foi um desafio colocar o primeiro em 1h e 45 minutos. E garantir que o foco ficasse em Tessa e Hardin. Existem personagens que eu amo muito, mas não tínhamos tempo de explora-los na história ainda. A história tem que girar em volta de Hardin e Tessa neste momento. Então, eu diria que esse foi o maior desafio.

O quão envolvida você esteve com o roteiro? Quais foram as cenas que você sabia que deveriam estar no filme? O que ficou de fora?

AT: Nós tínhamos meio que uma lista. Existiam cenas do livro que sabíamos que estariam diretamente no filme. Fomos colocando conforme fomos escrevendo. Os diálogos nós tentamos manter o mais próximo dos livros possível. Mas existe uma diferença na forma que alguém diz algo e como pensa algo, quando a sua imaginação não consegue inventar ou tirar nada. Existiam algumas falas muito românticas no livro que faladas em voz alta ficavam estranhas. Então, é mais isso mesmo.

Quanta pressão você colocou em fazer esse filme e influenciar a produção com o que realmente precisava estar nele?

AT: Eu diria que é mais uma responsabilidade do que pressão. Mesmo a parte da fanbase que não queria mudança alguma — sinto que eles ainda confiaram em mim. Eu ouvi muitos deles dizerem que não queriam mudanças, mas que confiavam em mim. Os fãs que viram antes em Portugal e Itália amaram o filme. Conforme mais pessoas vão vendo o filme eu vou ficando menos paranóica, acho. Tenho muito orgulho do filme que fizemos. Acredito que os leitores ainda vão gostar do filme mesmo com mudanças.

Uma das coisas mais legais em adaptações de livros para filmes não é apenas os fãs que irão vê-lo, mas também abre portas para uma nova audiência experienciar a história. Como você descreveria After a alguém que nunca leu o livro? Por quê deveria ir assistir?

AT: Eu diria que é uma história de primeiras vezes. Primeiro amor, primeira vez deixando o lar, primeira vez encontrando novos amigos e tentando se encaixar. Pode te lembrar de momentos da sua vida ou da ansiedade que você tem por esse momentos. Ou não, dependendo de algumas parte de After. É um romance que tem todas as partes clássicas e um clímax. Acho que fizemos algo que a maioria dos romances não fazem e não tentamos nos desvencilhar das falhas dos personagens e realmente abraçamos a intimidade. Fizemos de forma delicada.

Pode descrever a primeira vez que você colocou os pés no set e a primeira vez que você se deu conta de que estava acontecendo? Como foi?

AT: Acho que foi o primeiro dia em que entramos no escritório da pré-produção onde nós estávamos escolhendo as tatuagens do Hardin e foi estranho ter o Hero lá como uma pessoa real em forma de Hardin. Me acertou bem em cheio. Sinto que ainda não tive tempo de cair a ficha. Mas houve momentos em que eu ficava pensando, nossa, isso está realmente acontecendo. Hardin é uma pessoa real agora.

Como foi pra você quando viu Hero e Josephine juntos em uma cena? Como você se sentiu?

AT: Foi um alívio. Eles tem uma química incrível. Ambos são tão dedicados ao trabalho e apaixonados por atuar. Foi um alívio saber que eu poderia confiar nos dois com os meus personagens. Mesmo quando eu estava no set e tudo mais e Jenny foi ótima ao dirigir os dois , foi um alívio mesmo quando eu soube que eles se importavam com os personagens tanto quando eu e eu soube que eles não se esquivariam daquilo ou não se recusariam a se tornarem os personagens.

Você tem algum momento favorito com o elenco?

AT: Não consigo pensar em nada específico. Nós realmente sempre nos divertimos não importa o que estamos fazendo. Ontem nós tivemos um dia na piscina em minha casa e lavamos as roupas e ainda assim foi divertido. É realmente assim toda vez que estamos juntos, sempre nos divertimos. Tinha um restaurante do lado de fora o nosso hotel e nós basicamente apenas ficávamos lá sentados a ponto dos empregados do hotel já saberem exatamente o que nós queríamos beber e o que queríamos comer e nos divertimos muito.

Vocês tiverem em uma turnê recentemente, como foi ver os fãs com Josephine e Hero?

AT: Foi como se você pegasse os fãs que já estou acostumada e aumentasse o volume até as caixas de som estourarem. Foi muito divertido vê-los abraçá-los. Apenas fez o meu ano todo. Ir de país em país e ver alguns deles verem o filme ou verem partes do filme e vê-los tão animados com o que tinham acabado de assistir. Nos deixou tão feliz e animados o tempo todo.

Você como produtora no filme e estando tão envolvida como você esteve, o que você aprendeu sobre esta forma de contar histórias e trazê-la para a vida?

AT: Aprendi muito. Aprendi muito sobre adoção. Lembro das vezes em que vi Crepúsculo ou Cinquenta Tons ou Harry Potter e ficar, tipo, eles deixaram partes de fora e como que isso não está aqui?, mas agora faz total sentido pra mim e eu aprendi como contar a história de uma maneira diferente. Nem tudo transmite bem em uma adaptação. Então, eu entendo melhor agora porque as coisas mudam. Eu acho que essa foi a maior lição que eu aprendi. Eu amo ser uma produtora e entendi depois de trabalhar como uma e ter esse curso rápido de como funciona — quero continuar produzindo.

Qual é a sua cena favorita do filme que está no livro?

AT: O lago. É uma das minhas cenas favoritas no livro e é a minha favorita no filme, existe algo na delicadeza da cena e como Hardin está olhando para Tessa e toda a brincadeira. Mesmo que seja um pouco diferente do livro, ainda é a mesma cena assim como soa com a mesma angústia e excitamento entre as coisas que estão acontecendo. Eu amo.

Existe alguma fala do livro que foi parar no filme?

AT: Quando Tessa está fazendo perguntas a ele e questiona quem ele mais ama no mundo. Quando ele diz que a camiseta dele fica melhor nela. Existem tantas coisinhas em todo o filme. Mesmo no livro quando é mencionado a bela bagunça caótica, agora é apenas nós dois somos uma bagunça e ainda assim tem o mesmo significado. Não é tão estranho quando alguém diz, nós adaptamos.

O que as pessoa levarão do filme?

AT: Eu, na verdade, quero que eles sejam entretidos e quero que saiam do filme querendo mais e querendo saber mais dos personagens. A jornada que os personagens estão e continuarão, espero.

Você tem uma ótima relação com nós leitores, existe alguma coisa que você queira nos dizer antes deles verem After?

AT: Apenas aproveitem o filme e sintam orgulho do que fizemos juntos porque se não fosse por vocês, nós não teríamos isso e lembrem-se de que mesmo as coisas que vocês sentirem falta no filme podem sempre ser encontradas nas páginas do livro. Não se esqueçam disso.

O que você aprendeu sobre si mesma enquanto trabalhava em After?

AT: Acho que eu apenas aprendi a me posicionar mais. Eu trabalhei com muitas pessoas, não apenas no filme, mas no meio editorial e acho que porque eles fizeram aquilo antes, eles sabem de tudo e eu aprendi que não é realmente a verdade e é muito divertido lembrá-los de que não é verdade e conversarem comigo da forma certa, realmente aprecio isso.


Nome: After Brasil / Anna Todd Brasil
Online desde: 19 de Junho de 2014
URL: afterbr.com / annatodd.com.br
Webmaster: Douglas Vasquez
Contato: contato@afterbr.com
Versão: 4.0

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AFTER
Status: Disponível
Direção: Jenny Gage
Roteiro: Susan McMartin

AFTER: Depois da Verdade
Status: Pós-produção
Direção: Roger Kumble
Roteiro: Anna Todd

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